O Sindicato dos Estivadores de Santos,
São Vicente, Guarujá e Cubatão, no Estado de São Paulo, que atuam Porto de Santos, decidiu realizar uma paralisação de 24 horas, a partir das 7h da manhã desta segunda-feira (21). Segundo a entidade, o ato é uma
resposta ao não atendimento às reivindicações feitas aos
terminais portuários, que incluíam desde regulamentações trabalhistas
até repasse de índices da inflação sobre a remuneração dos estivadores
avulsos e vinculados.
O diretor beneficente do Sindicato, Sandro Olímpio, explicou que “o repasse do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que ficou em 11,7%, era o mínimo exigido, porém somente alguns terminais sinalizaram a intenção de aplicar o aumento sobre o pagamento dos trabalhadores e, ainda assim, propuseram metade do índice”. A data-base para recálculo da remuneração da categoria teria sido em 1 de março, porém o recálculo esperado não aconteceu.
A pauta de reivindicações feitas pelo sindicato aos terminais portuários continha mais de vinte itens, nenhum dos quais foi aceito pelas empresas portuárias. Entre eles, estavam a inclusão do Adicional de Risco de 40%, previsto na Lei 4.860 para trabalhadores de portos organizados (hoje não aplicável a terminais privativos), a reposição integral do INPC e a inclusão da obrigatoriedade aos terminais de contratar pelo menos 50% de trabalhadores avulsos.
O dirigente citou o artigo 40 da lei 12.815, que dispõe sobre a
exploração das atividades portuárias, estabelecendo essa proporção para
os portos públicos (organizados), afirmando que o sindicato já conseguiu
negociar com os TUPs (Terminais de Uso Privativo, estabelecidos pela
SEP), para garantir essa proporção de metade de trabalhadores avulsos na
contratação.O diretor beneficente do Sindicato, Sandro Olímpio, explicou que “o repasse do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), que ficou em 11,7%, era o mínimo exigido, porém somente alguns terminais sinalizaram a intenção de aplicar o aumento sobre o pagamento dos trabalhadores e, ainda assim, propuseram metade do índice”. A data-base para recálculo da remuneração da categoria teria sido em 1 de março, porém o recálculo esperado não aconteceu.
A pauta de reivindicações feitas pelo sindicato aos terminais portuários continha mais de vinte itens, nenhum dos quais foi aceito pelas empresas portuárias. Entre eles, estavam a inclusão do Adicional de Risco de 40%, previsto na Lei 4.860 para trabalhadores de portos organizados (hoje não aplicável a terminais privativos), a reposição integral do INPC e a inclusão da obrigatoriedade aos terminais de contratar pelo menos 50% de trabalhadores avulsos.
“Com os terminais, a gente não tem esse mesmo acordo, e é justamente onde o trabalhador consegue ganhar mais. Se essa proporção de metade de contratações não for aceita, vai ter trabalhador passando fome muito em breve”, esclareceu o sindicalista.
Em nota à imprensa, nesta segunda-feira, a Assessoria de Comunicação Social da Codesp informou que acompanha a paralisação, “que acontece de forma pacífica, dos estivadores avulsos, registrados junto ao OGMO (Órgão Gestor de Mão de Obra)”, e que, até o momento, não há reflexos nas operações de acesso ao Porto de Santos. O OGMO". .
A Codesp ressaltou que, ao longo do dia, quatro terminais foram afetados com a paralisação e possuem navios aguardando operação. Como resposta ao movimento, dois terminais já sinalizaram ao Sindicato que estão dispostos a negociar as demandas: o Terminal de Grãos de e a BTP. Outros terminais, como a Embraport, afirmaram que não chegaram a ser afetados pela paralisação.
A partir das 7h desta terça-feira (22), os trabalhadores retomariam seus postos, no entanto o sindicato afirma que deverá acompanhar as reações dos terminais e decidir, em nova assembleia agendada para sexta-feira (25), se fará nova greve por tempo indeterminado.
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