O
embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, afirmou nesta quarta-feira (27)
que apóia as reformas propostas do governo e espera ampliar a parceria comercial entre os dois países. Ele
participou do encontro com empresários promovidos pelo Lide (Grupo de Líderes
Empresariais) China na capital paulista. Segundo o embaixador, o Brasil
ingressou em uma “nova etapa de desenvolvimento”.
“O Brasil entrou em uma nova etapa de desenvolvimento, dedicada às reformas das instituições políticas e econômicas. A China apóia as reformas do governo brasileiro, pois vão trazer bem-estar ao povo brasileiro”, disse ele.
“O Brasil entrou em uma nova etapa de desenvolvimento, dedicada às reformas das instituições políticas e econômicas. A China apóia as reformas do governo brasileiro, pois vão trazer bem-estar ao povo brasileiro”, disse ele.
Wanming lembrou que a China foi o
maior parceiro comercial do Brasil por três anos
consecutivos. Pelos dados do Ministério da
Economia, o comércio
entre os dois países, somando exportações e importações, atingiu R$ 100 bilhões
no ano passado. Os principais produtos de exportação do Brasil são soja e
petróleo (não refinado) A filial internacional do Lide China reúne líderes,
empresários e autoridades públicas com o objetivo de incrementar os negócios
entre chineses e brasileiros.
O embaixador chinês destacou a
crescente demanda por consumo que o país oriental apresenta e as oportunidades
que esse cenário pode oferecer ao Brasil. “Nos próximos 15 anos, a importação
[pela China] de 33 trilhões de dólares é a expectativa média”, estimou.
No cargo há dois meses, o embaixador
disse que estabeleceu diálogo com o presidente Jair Bolsonaro e os ministros
para tranbsmitir o interesse da China em aprofundar a cooperação financeira e
comercial. “O presidente Bolsonaro manifestou que vai dedicar todos os esforços
para ampliar o relacionamento com a China, sobretudo [a parceria] comercial”,
afirmou o embaixador chinês.
A cooperação entre Brasil e China vai
se intensificar nos setores da indústria, energia, processamento de produtos
agrícolas e refino de petróleo, segmentos que trazem mais valor agregado. A
China, segundo o embaixador, deixou para trás o crescimento em alta velocidade
e, agora, prioriza a qualidade. “O crescimento da economia mundial está ainda
anêmico. Nesse contexto, nossos dois países devem aproveitar o potencial de
mercado”, afirmou o diplomata chinês.
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