quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

China apoia reformas propostas pelo Governo Bolsonaro e espera ampliar parceria comercial com o país


          O embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, afirmou nesta quarta-feira (27) que apóia as reformas propostas do governo e espera ampliar a parceria comercial entre os dois países. Ele participou do encontro com empresários promovidos pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais) China na capital paulista. Segundo o embaixador, o Brasil ingressou em uma “nova etapa de desenvolvimento”.
           “O Brasil entrou em uma nova etapa de desenvolvimento, dedicada às reformas das instituições políticas e econômicas. A China apóia as reformas do governo brasileiro, pois vão trazer bem-estar ao povo brasileiro”, disse ele.
          Wanming lembrou que a China foi o maior parceiro comercial do Brasil por três anos consecutivos. Pelos dados do Ministério da Economia, o comércio entre os dois países, somando exportações e importações, atingiu R$ 100 bilhões no ano passado. Os principais produtos de exportação do Brasil são soja e petróleo (não refinado) A filial internacional do Lide China reúne líderes, empresários e autoridades públicas com o objetivo de incrementar os negócios entre chineses e brasileiros.
          O embaixador chinês destacou a crescente demanda por consumo que o país oriental apresenta e as oportunidades que esse cenário pode oferecer ao Brasil. “Nos próximos 15 anos, a importação [pela China] de 33 trilhões de dólares é a expectativa média”, estimou.
          No cargo há dois meses, o embaixador disse que estabeleceu diálogo com o presidente Jair Bolsonaro e os ministros para tranbsmitir o interesse da China em aprofundar a cooperação financeira e comercial. “O presidente Bolsonaro manifestou que vai dedicar todos os esforços para ampliar o relacionamento com a China, sobretudo [a parceria] comercial”, afirmou o embaixador chinês.
          A cooperação entre Brasil e China vai se intensificar nos setores da indústria, energia, processamento de produtos agrícolas e refino de petróleo, segmentos que trazem mais valor agregado. A China, segundo o embaixador, deixou para trás o crescimento em alta velocidade e, agora, prioriza a qualidade. “O crescimento da economia mundial está ainda anêmico. Nesse contexto, nossos dois países devem aproveitar o potencial de mercado”, afirmou o diplomata chinês.

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