A frota de apoio marítimo em
águas brasileiras encerrou janeiro com 367 embarcações, das quais 328 de
bandeira brasileira e 39 de bandeira estrangeira. A quantidade se
manteve estável em relação a dezembro de 2018, quando 363 embarcações
(324 de bandeira brasileira e 39 de bandeira estrangeira) estavam em
operação ou disponíveis aguardando contratação. Ao todo, cerca de 31
embarcações, originalmente de bandeira estrangeira, tiveram suas
bandeiras trocadas para bandeira brasileira. Em comparação com janeiro
de 2015, foram desmobilizadas 138 embarcações de bandeira estrangeira e
acrescentadas 74 de bandeira brasileira. Os dados constam no relatório
de janeiro divulgado, nesta terça-feira (26), pela Associação Brasileira
das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam). A entidade esclarece que, do total, nem todas unidades estão operando, pois, pelo menos, 70 barcos de apoio estão parados aguardando contrato.
Os números demonstram que
atualmente 89% da frota no Brasil é composta por barcos de bandeira
brasileira. De acordo com o relatório da Abeam, 48% dessas embarcações
são PSVs (transporte de suprimentos) e OSRVs (combate a derramamento de
óleo), totalizando 178 barcos. Outros 19% são LH (manuseio de linhas e
amarrações) e SVs (mini supridores), que correspondem 69 barcos. Os AHTS
(manuseio de âncoras) somaram 46 unidades no período, enquanto 25
barcos de apoio eram FSVs (supridores de cargas rápidas) e crew boats (transporte de tripulantes), 17 PLSVs (lançamento de linhas) e 11 RSVs (embarcações equipadas com robôs). Ao
final de janeiro, a empresa de navegação com mais embarcações, em
operação ou aguardando contratação, foi a Bram Offshore/Alfanave, com 53
unidades (51 brasileiras e duas estrangeiras), seguida pela CBO (33
embarcações) e pela Starnav (32) — nestes dois casos com todos barcos de
apoio de bandeira brasileira. Segundo o relatório, a Wilson Sons
Ultratug tinha em sua frota 23 todas brasileiras no período, enquanto 22 embarcações faziam parte da frota DOF/Norskan, sendo 17 brasileiras e cinco estrangeiras.
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