quarta-feira, 4 de abril de 2018

Grupo Libra vem adiando quitação de despesas bilionárias

         O Grupo Libra vem questionando regras e, na prática, adia a quitação de despesas bilionárias desde que assinou os contratos de arrendamento do terminal marítimo em Santos. Documentos apontam para esta prática. As suspeitas de privilégios à Libra, são investigadas no inquérito dos portos.
         Os dois acionistas do Grupo que estavam no exterior e também tiveram pedido de prisões decretadas e posteriormente  foram liberados, retornaram ao país nesta semana. Eles estiveram em Brasília e prestaram depoimento na Polícia Federal. Gonçalo Borges Torrealba e Rodrigo Borges Torrealba, mais Ana Carolina Borges Torrealba Affonso, não se encontravam no Brasil quando saiu a ordem de prisão contra eles.
        O Grupo Libra atua nos setores de infraestrutura e comércio exterior. Em 1998, a empresa assinou o contrato do Terminal 35 com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administra o Porto de Santos. De lá para cá, a empresa entrou com vários recursos na Justiça questionando cobranças, o que adiou a quitação por muitos anos.
       A Codesp  informa que entre 1999 e 2015 cobrou mais de 400 faturas de aluguel e movimentações de contêineres. Hoje, o valor, com juros, chega a R$ 2,7 bilhões, mas o Grupo Libra pagou apenas R$ 128 milhões, cerca de 5% do débito.

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