O governador gaúcho, José Ivo Sartori, conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa, por 45 votos a favor e quatro contra, o projeto de lei que extingue a Cesa (Companhia Estadual de Silos e Armazéns). O fechamento da estatal, no entanto, ainda deve demorar, porque depois de publicada a lei, abre-se prazo de 30 dias para a realização de assembleia geral de acionistas em que serão escolhidos o liquidante e o conselho fiscal, além do cronograma de fechamento.
Ficou estabelecido que por meio de emenda pluripartidária, aprovada por 47 votos a dois a manutenção da unidade de Rio Grande, cidade que abriga o único porto marítimo do Estado. A filial é uma concessão e continuará sob o guarda-chuva do governo estadual, passando o controle para a Suprg (Superintendência do Porto do Rio Grande).
"Isso expressa o sentimento de manter aberta uma porta para a exportação de arroz", destacou o presidente da Cesa, Claudio Corrêa, Para fechar as portas, o governo gaúcho terá de desembolsar uma série de pagamentos. A direção da companhia estima esse custo em R$ 200 milhões. Já o Sindicato dos Auxiliares de Administração de Armazéns Gerais do Estado (Sagers), calcula em mais de R$ 200 milhões o custo.
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