O projeto, que terá um investimento da Golar
de US $ 2 milhões, corresponde a um protocolo de intenções que a Golar assinou
com o Governo do Estado de Pernambuco, em março deste ano, para a partida de um
Terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) no Complexo Industrial de Puerto
Suape, cuja entrada em operação está prevista para o primeiro trimestre de
2021.
Em parceria com as empresas que
distribuem gás natural por gasoduto, a Golar pretende implementar a
infraestrutura em cidades distantes dos gasodutos, promovendo a internalização
de energia. Em Petrolina, a Copergás implementará um gasoduto de 40 km para distribuir
o gás de uma grande unidade de regaseificação a ser construída pela Golar, que
receberá um volume de 40 mil m³ / dia de GNV transportado em isocontainers que
serão fornecidos pelo Terminal de GNL de Suape.
A Golar também recebeu no Porto de
Suape o primeiro lote de dez contêineres isotérmicos importados para viabilizar
o projeto, de um total de 70 que chegarão ao final do ano.
Para Eduardo Antonello, CEO da Golar
Power, a parceria com empresas de gás para viabilizar a estruturação da rede é
o caminho para promover o suprimento de gás, criando demanda pelo volume de gás
disponível no Brasil.
"Acreditamos que essa estratégia é a mais
eficiente para tirar vantagem da abertura do mercado de gás, uma vez que
podemos disponibilizar gás natural em cidades distantes da rede de gasodutos e
que, de outra forma, não teriam acesso a essa fonte. Também ajudaremos na
transição para uma matriz energética de baixo carbono, substituindo carvão,
diesel e GLP, nas indústrias e diesel, como combustível para veículos pesados.A
implementação de caminhões movidos a GNL, por exemplo, poderia reduzir o preço
do frete no país, permitindo melhor desempenho para os caminhoneiros ",
afirmou o executivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário