terça-feira, 4 de agosto de 2020

Terminal de GNL do Suape abastecerá rede de gasodutos graças à convênio Golar/Copergás

                    A Golar Power assinou um contrato de fornecimento de GNL com a Companhia Pernambucana de Gás Natural (Copergás) em 30 de julho para a implementação da primeira Rede Estrutural de Gasoduto do Nordeste, em Petrolina (PE).
          O projeto, que terá um investimento da Golar de US $ 2 milhões, corresponde a um protocolo de intenções que a Golar assinou com o Governo do Estado de Pernambuco, em março deste ano, para a partida de um Terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) no Complexo Industrial de Puerto Suape, cuja entrada em operação está prevista para o primeiro trimestre de 2021.
          Em parceria com as empresas que distribuem gás natural por gasoduto, a Golar pretende implementar a infraestrutura em cidades distantes dos gasodutos, promovendo a internalização de energia. Em Petrolina, a Copergás implementará um gasoduto de 40 km para distribuir o gás de uma grande unidade de regaseificação a ser construída pela Golar, que receberá um volume de 40 mil m³ / dia de GNV transportado em isocontainers que serão fornecidos pelo Terminal de GNL de Suape.
          A Golar também recebeu no Porto de Suape o primeiro lote de dez contêineres isotérmicos importados para viabilizar o projeto, de um total de 70 que chegarão ao final do ano.
          Para Eduardo Antonello, CEO da Golar Power, a parceria com empresas de gás para viabilizar a estruturação da rede é o caminho para promover o suprimento de gás, criando demanda pelo volume de gás disponível no Brasil.
          "Acreditamos que essa estratégia é a mais eficiente para tirar vantagem da abertura do mercado de gás, uma vez que podemos disponibilizar gás natural em cidades distantes da rede de gasodutos e que, de outra forma, não teriam acesso a essa fonte. Também ajudaremos na transição para uma matriz energética de baixo carbono, substituindo carvão, diesel e GLP, nas indústrias e diesel, como combustível para veículos pesados.A implementação de caminhões movidos a GNL, por exemplo, poderia reduzir o preço do frete no país, permitindo melhor desempenho para os caminhoneiros ", afirmou o executivo.


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