quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Portos RS garante que movimentação de nitrato nos terminais gaúchos é feita com total segurança

                  A explosão na terça-feira, 4, no Porto de Beirute, Líbano, provavelmente em um armazém com cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amônio armazenadas na área do complexo portuário, causando mais de cem mortes e danos materiais em circunstâncias que estão sendo apuradas pelas autoridades daquele país levou a Portos RS a emitir nota garantindo que a movimentação de nitrato de amônio nos terminais de Porto Alegre e Rio Grande (foto) é feita em operação com toda a segurança.
               O complexo rio-grandino, este ano, movimentou cerca de 85 mil toneladas. No porto de Porto Alegre, ocorreram duas operações em 2020, totalizando 18 mil toneladas. O desembarque do navio só acontece depois da autorização e controle do Exército por meio de sua Diretoria de Fiscalização de Produtos Controlados.
               O nitrato de amônio é um produto químico não inflamável, mas que pode intensificar o fogo em outros combustíveis atuando como fonte de oxigênio (oxidante), esclarece a Superintendência da Portos RS. Ele também é considerado uma substância de interesse militar, por isso, no Brasil, sua fabricação, transporte, comercialização e uso produto estão sujeitos ao controle do Exército.
                 A maioria das cargas de nitrato de amônio é originária da Estônia, passando pelos portos gaúchos e indo para os importadores que têm a armazenagem adequada e vistoriada pelos órgãos ambientais e pelo Exército Brasileiro. A Portos RS assegura que realiza estas operações de forma transparente e oferecendo prestação de serviço adequada a seus usuários e à população em geral.

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