O Datagro
divulgou que o país programou para as próximas semanas a exportação de 816.823
toneladas de açúcar para a China, marcando assim a volta do país asiático ao
mercado de adoçantes. Esse volume corresponde a 31% das cargas que os portos
brasileiros devem embarcar no período. O aumento na demanda chinesa por açúcar
ocorre depois que Pequim encerrou as massivas tarifas de importação, informou a
Bloomberg.
O chefe da Alvean, Paulo Roberto de
Souza, explicou que o número de navios com destino à China esperando para serem
carregados no Brasil está aumentando a cada dia e disse que os recentes novos
pedidos sugerem que o alinhamento continuará em níveis elevados.
Enquanto isso, o diretor da Paragon
Global Markets, disse que "a mudança da China nas tarifas de importação
indicaria um desejo de potencialmente reconstruir estoques até certo
ponto."
As compras chinesas e suas
expectativas de crescimento ajudaram os futuros de açúcar bruto de Nova York a
se recuperar em torno de 35% da baixa alcançada no final de abril. De acordo
com o presidente da Datagro, Plinio Nastari, as autoridades chinesas podem
permitir 2,1 milhões de toneladas adicionais de importações nos próximos meses.
Já McDougall observou que "o
aumento dos preços domésticos do milho para seu nível mais alto em cinco anos
pode afetar o consumo de adoçantes alternativos, empurrando mais consumo de
açúcar como resultado."
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