sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Ocean Alliance tem desafio de conseguir demanda para 1 milhão de teus extras de capacidade


          Mesmo que a carteira global de pedidos de navios de contêineres caiu a um ponto historicamente baixo, com uma proporção de pedidos de frota de apenas 9,4%,isto não significa que a introdução de todas as novas construções ocorrerá sem problemas.
          As duas companhias marítimas com maior número de encomendas (CMA CGM e Evergreen) pertencem à Ocean Alliance, que possui uma quota de mercado de 39,5% na rota Transpacífico e 38,7% na rota Ásia-Europa.
           A implantação de 57 navios adicionais com capacidade de mais de 10.000 TEUs (totalizando mais de 1 milhão de TEUs) será uma tarefa difícil em tempos em que se espera um baixo crescimento na demanda de carga, relata a Alphaliner.
           A CMA CGM e a COSCO Shipping Lines-OOCL têm, cada uma, a capacidade de devolver cerca de 15 VLCS fretados de 8.000 a 10.000 TEUS até o final de 2021, mas as chances da Evergreen de devolver seu VLCS são mínimas.
           A aliança 2M, formada pela Maersk e a MSC, está em uma posição muito mais confortável, já que a Maersk não tem pedidos pendentes e a MSC tem apenas mais cinco navios "megamax 24" em construção no estaleiro sul-coreano DSME (Daewoo Shipbuilding Marine & Engineering), dos cinco navios do tipo MINA MSC de 23.656 TEUs entregues pelo mesmo estaleiro em 2019.
           A frota 2M terá 67 navios megamax até agosto de 2021, já que a Maersk e a MSC operam atualmente 31 navios de mais de 18.000 TEUs cada.


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