A MSC (Mediterranean
Shipping Company) conseguiu financiamento de US$ 439 milhões para equipar 86
navios porta-contêineres com depuradores (scrubbers). Os recursos foram obtidos
com a Watson Farley & Williams (WFW) atuando como assessora o BNP Paribas
como banco e agente coordenador, mais o apoio de um sindicato e de outros
quatro bancos.
O empréstimo será usado para
financiar a fabricação e instalação dos equipamentos, seguindo o regulamento
que limita a quantidade de enxofre nos combustíveis marítimos pela
International Maritime Organization (IMO) em 2020. Conforme um analista da
Alphaliner, a MSC fez uma opção clara pelo uso dos depuradores, uma vez que
planeja equipar mais de 120 de seus 520 navios próprios e afretados.
Ao mesmo tempo, a Scorpio Bulkers,
sediada em Mônaco, planeja instalar scrubbers em todas as embarcações da sua
frota entre 2019 e 2020, a um custo total estimado de US$ 127,1 milhões, para
poder continuar a queimar combustível com alto teor de enxofre. A empresa
estima que a diferença de preço entre os combustíveis com alto e baixo teor de
enxofre fique em US$ 250 por tonelada.
O spread no preço assumido pela
Scorpio é significativamente maior do que a avaliação inicial de US$ 40 a US$
104 por tonelada métrica, de acordo com dados da Platts e da refinadora de
petróleo CPC Corp, no início deste mês. A empresa avaliou os riscos na mudança
regulatória, na adaptação tecnológica e disponibilidade de combustível.
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