As
autoridades da Arábia Saudita habilitaram 25 estabelecimentos brasileiros,
localizados em distintas regiões do país, como exportadores de carne de frango
para aquele país. A autorização, anunciada nesta terça-feira, 22, resultou de
uma missão de especialistas sauditas que veio ao Brasil há três meses e visitou
frigoríficos, fazendas e fábricas de ração.
Os 25 estabelecimentos comerciais
responderam, no ano passado, a 63% do volume das exportações brasileiras de
carne de frango – porcentagem que correspondeu a 437 mil toneladas – para a
Arábia Saudita. Na segunda-feira, 21,, o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa) tomou conhecimento do relatório publicado pelo serviço
sanitário da Arábia
Saudita. De
acordo com a assessoria de imprensa do Mapa, o relatório está sendo examinado
para que os estabelecimentos sejam informados, em detalhes, sobre as
recomendações encaminhadas pelos sauditas.
A Associação Brasileira de Proteína
Animal (ABPA) informou que 58 plantas são habilitadas pelo Ministério da
Agricultura para exportar. Do total, 30 exportam para a Arábia Saudita - e
25 foram habilitadas e cinco, não. "As razões informadas para a não
autorização das demais plantas habilitadas decorrem de critérios técnicos.
Planos de ação corretiva estão em implementação para a retomada das
autorizações. A ABPA está em contato com o governo brasileiro para que, em
tratativa com o Reino da Arábia Saudita, sejam solvidos os eventuais
questionamentos e incluídas as demais plantas", diz nota da associação
divulgada em seu site.
No fim do dia, o presidente em
exercício, Hamilton Mourão, descartou que a não autorização esteja relacionada
à uma possível mudança da embaixada de Israel para Jerusalém. "Não foi
mudada ainda. O pessoal está se antecipando ao inimigo", respondeu ao
ser questionado pelos jornalistas. (imagem de Riad, na Arábia Saudita)
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