sexta-feira, 11 de novembro de 2016

TCP conclui primeira emissão de debêntures, destinadas a obras de infraestrutura

         O TCP (Terminal de Contêineres de Paranaguá) concluiu sua primeira emissão de debêntures na concessionária arrecadando R$ 588 milhões, sendo R$ 428 milhões em debêntures de infraestrutura, incentivas pelo Governo Federal. Com um total de 588 mil debêntures simples, não conversíveis em ações elas terão valor nominal unitário de R$ 1.000,00, com prazo de três, cinco e seis anos.
         Os recursos obtidos serão utilizados pelo terminal nas obras de ampliação e modernização, de acordo com a proposta de renovação antecipada do contrato de arrendamento do Terminal por mais 25 anos a partir de 2024. As obras agora aguardam a liberação das licenças ambientais junto ao Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) para serem iniciadas.
        Os trabalhos incluem a expansão do cais de atracação do Terminal, que ganhará mais 220 metros. Com isso, passará a contar com 1.099 metros de extensão, a construção de dolphins exclusivos para a atracação de navios que fazem o transporte de veículos e a ampliação da retroárea do terminal, que hoje conta com 320 mil m2 e que será ampliada para cerca de 500 mil m2.
         O CEO da TCP, Alexandre Rubio Teixeira Pinto, comemorou a etapa vencida e destacou os benefícios para o terminal. “Ao final dos investimentos, a TCP ampliará a sua capacidade dos atuais 1,5 milhão de teus para 2,5 milhões de teus”. De acordo com ele, com a ampliação, o Terminal estará preparado para o crescimento da demanda de exportações e importações em sua área de abrangência – Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Santa Catarina e Paraguai – pelos próximos 30 anos.
         O sucesso da emissão das debêntures foi considerado pela direção da empresa um marco importante na história da empresa. “Esta foi a primeira vez que acessamos o mercado de capitais e o resultado superou nossas expectativas, já que o interesse consideravelmente foi maior do que inicialmente imaginávamos”, destacou Pinto. Segundo ele, agora o terminal entra para o seleto grupo de empresas brasileiras que utilizam a opção de acesso ao mercado de capitais para financiar sua expansão.

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