terça-feira, 29 de novembro de 2016

Estaleiro Mauá aposta em reparos navais e serviços portuários



         O Estaleiro Mauá teve alguns percalços no passado recente – principalmente por conta de uma de suas empresas, a Eisa Petro 1, que construía navios para a Transpetro, mas acabou tendo as obras paralisadas após questões judiciais e desentendimentos com a estatal –, mas nos últimos meses o grupo vêm redefinindo algumas de suas prioridades e dando uma ênfase maior a dois focos: reparos navais e serviços portuários.
          Neste último, o gerente de terminal portuário, Heitor Ciuffo, conta que o projeto do estaleiro é se estabelecer como uma plataforma portuária industrial, atendendo a diversas demandas dos clientes, desde a logística até a parte de serviços ambientais, destacando a localização, na Baía de Guanabara, como um fator atrativo ao mercado. “E nós temos 680 metros de cais dentro dessa baía, com todas as legalizações ambientais, outorgas e condições. Então isso vale muito. É um grande facilitador em termos de custo”, diz.
         O gerente geral de reparos navais do Mauá, William Lima, também destaca os planos para o atendimento ao setor portuário, mas reconhece que atualmente as atividades de reparos ainda são o principal gerador de receita para o grupo, que pretende usar esse serviço já consolidado para conquistar novos negócios. “[O cliente] pode vir com uma necessidade de reparo e também terá as facilidades de atendimento portuário”, afirma.

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