terça-feira, 16 de agosto de 2016

Entidades querem medidas de precaução para evitar novos incêndios no Porto de Santos

         Os últimos incêndios ocorridos na região portuária de Santos levaram o Crea -SP (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo) e diversas entidades a tomar precauções.
Um relatório foi produzido por essas entidades objetivando a aumentar a segurança de instalações que armazenam ou movimentam produtos químicos inflamáveis.
          Entre as medidas estão a implantação de bases de LGE (Líquido Gerador de Espuma), investimentos em cursos de qualificação para bombeiros e brigadistas, além da aquisição de outros equipamentos para combate ao fogo. Ele também recomenda a criação do Funged (Fundo Nacional de Resposta a Grandes Emergências e Desastres) para garantir recursos necessários para esses investimentos.
         O Porto de Santos, recentemente, foi palco de dois grandes incêndios, que envolveram carregamentos químicos ou explosivos: em janeiro, no Terminal retroportuário da Localfrio e em abril do ano passado, na Ultracargo, onde tanques foram destruídos pelo fogo. O sinistro levou nove dias para ser controlado e foi considerado a maior ocorrência deste tipo no país.
         “Nós olhamos o problema e buscamos uma solução, já que esse incêndio deixou uma lição, que foi a constatação de falhas técnicas, de normas e de atendimento. É isso que propomos mudar”, afirmou o presidente do Crea-SP, Francisco Kurimori.
         O relatório foi elaborado por um grupo de trabalho, formado pelo Corpo de Bombeiros, representantes da Prefeitura de Santos, do governo estadual e ainda por técnicos da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo), além de órgãos ambientais. A revisão de normas, a integração entre as três esferas do governo e a iniciativa privada, além do estabelecimento de planos de prevenção de acidentes também estão entre as recomendações.

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