sexta-feira, 26 de maio de 2017

Presidente da ABTP pede transferência da concessão do Porto de Rio Grande para a iniciativa privada para possibilitar investimentos

         A possibilidade de encalhe por falta de dragagem que obrigou navios a parar em Rio Grande fez surgir tentativas de solucionar o problema que trava obras de manutenção no terminal. O presidente da ABTP (Associação Brasileira de Terminais Portuários), Wilen Manteli, sugeriu a concessão da área portuária à iniciativa privada para que o valor das tarifas pagas por usuários, de cerca de R$ 60 milhões ao ano, seja usado para fazer com que as estrutura não comprometa o comércio exterior.
         "A safra passa, mas ainda temos o ano todo pela frente com problemas", advertiu o dirigente. Ele lembrou que a última dragagem ocorreu em 2010. "A manutenção deveria ser permanente, como nos grandes portos internacionais. Havia contrato para aprofundar o calado, de R$ 300 milhões, que não será cumprido por falta de recursos", lamentou Manteli.
         "Se nas estradas temos sempre de tapar buracos, no porto temos sempre de manter o buraco", comparou o presidente da ABTP. Segundo Manteli, "essa não é uma receita essencial para o Estado (a do porto), e a concessão traria ganhos em outras áreas", defendeu ele.

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