segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Exportações argentinas da fruta arandano atingem 17.500 toneladas e conquistam novos mercados

         As exportações de arandanos, fruta típica da Argentina, depois de enfrentar uma forte crise em 2008/2009, se consolida e aspira crescimento na abertura de novos mercados. De acordo com Inés Peláez, gerente geral do Comitê de Arándanos da Argentina, o país espera exportar 17.500 toneladas nesta nova temporada 2016/2017.
         Os primeiros envios, de acordo com ela, serão realizados com destino principalmente aos EUA e Reino Unido. “O bom é que esse ano será na época de inverno, no ano passado não tivemos essa sorte”. Ela explicou que, em 2015, eles só tinham 260 horas de frio, frente às 660 de deste ano, 158% a mais, o que “favoreceu bastante a colheita”. Peláez destacou ainda que a 50 anos, que não se presenciava um inverno tão contínuo.
         Ainda de acordo com a gerente do comitê, inicialmente, a Argentina trabalhava com variedades O’neal e Misty, porém, elas foram substituídas quase em sua totalidade. Atualmente, a maior parte do plantio é variada de acordo com as que melhor se adaptam as condições climáticas e geoclimáticas das regiões produtoras da Argentina, como apontou Emerald, Snow Chaser y Star.
        “A Argentina está se consolidando no setor e se espera um crescimento rápido a partir desse ano”. Segundo ele, apesar de ter vivido uma crise muito grande em 2008/2009, com uma redução de hectares muito importante, o tempo de adaptação foi afetado. “Mas logo os produtores trabalharam muito duro para que tivéssemos essa variedade”, destacando que essa mudança foi vital. “Acredito que foi a partir daí que conseguimos ver verdadeiro potencial da Argentina”.
Sobre os novos mercados Peláez disse que atualmente estão sendo tratados protocolos com a China.             “Estamos na etapa final, não sabemos especificamente quando, mas estimamos que até o final do ano estará finalizado”. Por outro lado, o pais ainda tenta acessar outros mercados como novas parcerias com Taiwan, Coreia do Sul e alguns outros.

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