quinta-feira, 14 de julho de 2016

Porto do Pecém tem crescimento de 9% na movimentação de cargas no semestre



         O Porto do Pecém apresentou um incremento na movimentação de cargas em junho de 96% em relação ao mesmo período de 2015, totalizando 913.095 toneladas. O complexo cearense fechou o primeiro semestre do ano com o total de cargas exportadas e importadas de 4.284.826 toneladas, 9% maior do que nos seis primeiros meses do ano passado.
         O presidente da Cearáportos, Danilo Serpa, explicou que o aumento na movimentação é resultado de muito trabalho e do início das atividades da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). “O Porto do Pecém está vivendo um novo momento, crescendo mesmo nesse cenário de crise que o nosso país vive. Todo esse crescimento e incremento da movimentação é reflexo dos investimentos feitos, obras e aquisição de novos equipamentos, que estão dobrando o tamanho do porto e, consequentemente, sua capacidade de movimentação”, disse Serpa.
         Nos seis primeiros meses do ano, as exportações apresentaram um aumento de 25%. Os produtos que mais se destacaram foram: minério de ferro (40.222 t); gás natural (39.958 t); frutas (31.391 t); plásticos (27.793 t); água de coco (17.812 t); e granito (7.942 t). Já na importação, o incremento foi de 7%, e as cargas de maior relevância foram: carvão mineral (2.061.888 t), gás natural (351.920 t) e coque de petróleo (54.214 t), produtos siderúrgicos (83.406 t); adubos ou fertilizantes (23.319 t); algodão (16.504 t); produtos diversos das indústrias químicas (12.710 t).
         Na cabotagem, a movimentação entre portos brasileiros, o crescimento foi de mais de 100%, totalizando 1.277.741 toneladas. O aumento é resultado do desembarque, principalmente, de minério de ferro (585.262 t), produtos siderúrgicos (144.977 t), arroz (82.143 t), plásticos e suas obras (44.729 t), papel e cartão (36.199 t), madeira (12.603 t), etc. Destacaram-se também os embarques de sal (68.754 t), farinha de trigo (39.512 t), preparações alimentícias diversas (8.947 t) e produtos farmacêuticos (6.381 t).
          No que se refere à natureza de carga, o granel sólido foi a carga mais relevante na composição dos índices em toneladas, participando com 64%, seguido da carga conteinerizada (22%), do granel líquido (9%) e carga geral solta (5%).
         Segundo o presidente, a expectativa é de que no segundo semestre deste ano a movimentação seja ainda maior, principalmente, por causa da safra de frutas e do início da exportação da produção da siderúrgica. “Em agosto, começamos a exportar mais frutas e queremos finalizar 2016 ocupando o primeiro lugar no ranking de movimentação, como em 2015, sem contar com a siderúrgica que começa a exportar as placas de aço esse semestre”, finalizou.

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