segunda-feira, 25 de julho de 2016

Dragagem do Rio Madeira, em Rondônia, é adiada para maio de 2017


         A dragagem do rio Madeira foi adiada e só deverá ocorrer a partir de maio de 2017. A obra terá um contrato de 5 anos e poderá ser prorrogado pelo mesmo período. A decisão foi anunciada pelo assessor do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação, Miguel de Souza, durante visita ao Porto Público de Porto Velho para verificar junto à Sociedade dos Portos e Hidrovias do Estado de Rondônia (SOPH) a situação do nível do rio Madeira.
         Recepcionado pelo diretor presidente da empresa pública, Leudo Buriti, o assessor do Ministério foi informado sobre o planejamento anual das empresas que utilizam a via para escoar seus produtos.
         “Temos monitorado o nível do rio e nesta manhã marcou 4,09 metros, uma medida que ainda permite o calado de quatro metros e possibilita a navegação na região, assim como nos anos anteriores. A diferença é que neste período as empresas que escoam por aqui o granel sólido e as cargas gerais, já fizeram o planejamento e reduzem a quantidade da carga embarcada, a fim de priorizar a segurança da navegação, por isso a necessidade da dragagem contínua no leito do rio”, observou Leudo.
         Para Miguel Souza, a dragagem é uma prioridade uma vez que o certame licitatório foi realizado recentemente. “Atender ao pleito do Governo do Estado e da SOPH com o fornecimento da dragagem é garantir um calado mínimo, permanente, que possibilite a navegação diuturnamente durante os 365 dias do ano", destacou.
          Sobre a licitação realizada em Julho, salientou que a primeira empresa foi desclassificada e a segunda está em fase de apresentação de recursos e documentos. Mesmo que o contrato e a ordem de serviço sejam liberados em 2016, o rio já estará retomando a sua normalidade, tornando inviável a realização do serviço.
         Ele informou ainda que para evitar prejuízos à região, o Ministério irá providenciar algumas dragas que façam o serviço de forma emergencial, desobstruindo eventuais trechos que poderiam dificultar a passagem das embarcações.
         “O menor nível registrado no rio Madeira foi em 2005, que marcou 1,63 metros. E mesmo que o rio esteja dentro da normalidade de oscilação, estamos nos antecipando, a fim de evitar quaisquer surpresas ou a necessidade de paralisar as operações”, finalizou Miguel.

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