sexta-feira, 29 de julho de 2016

Movimentação de cargas no Tecon Salvador cresce 20% em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado



         O Tecon Salvador movimentou 147.361 teus no primeiro semestre deste ano. O resultado representou um crescimento de 12% em relação a igual período de 2015. Na comparação entre os meses de junho de 2016 e de 2015, o crescimento foi de 20% no terminal da capital baiana, que é administrado pelo Grupo Wilson Sons.
         Os principais responsáveis pelos resultados positivos foram os setores de exportação, com crescimento de 27% de janeiro a junho desse ano comparado a janeiro a junho do ano passado, e de cabotagem, com 8%. O setor de plásticos e derivados representou o maior incremento para as exportações nestes primeiros seis meses de 2016, com uma variação positiva de 511%. Em seguida veio o setor de polímeros diversos, com crescimento de 263%; minérios, com um crescimento de 93%; siderúrgicos e metalúrgicos, com 45%; cacau e derivados, com 42%, e pneus, com 34% de crescimento.
         “A desvalorização do real e a valorização do dólar, neste momento, beneficiam as exportações, gerando divisas e, por outro lado, uma redução na compra de bens de capital para a modernização e ampliação da indústria nacional, que sofre com a baixa demanda atual. O nosso desafio hoje é crescer em volumes, mesmo com esse cenário. Estamos apostando no crescimento da exportação nacional para compensar a queda no volume de importações”, explicou Demir Lourenço, diretor-executivo do Tecon Salvador.
        Na cabotagem, os produtos que apresentaram maior crescimento na descarga foram no setor de varejo, com 108%; bebidas, com 68%; embalagens, com 49%; químicos e petroquímicos, com um aumento de 46%; e arroz, com 12%. Já no embarque, o crescimento foi puxado pelo setor de plásticos e derivados, com variação positiva de 440%; pneus, com 64% e cosméticos, como 33%; e químicos e petroquímicos, com 20%. Ganharam destaque também na importação itens como óleos e lubrificantes, 54%; cacau e derivados, 31%; e borracha e derivados, com 29%.

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