O novo governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB), afirmou que tomará "medidas duras, mas inadiáveis e fundamentais" para
cortar gastos na sua gestão durante discurso na
cerimônia de posse na Assembleia Legislativa, na tarde desta
quinta-feira, 1º. Ex-prefeito de Caxias do Sul, o chefe do
Executivo gaúcho lida com a perspectiva de déficit de R$ 5 bilhões,
calculado por sua equipe econômica, no primeiro ano de governo. Sartori disse que não terá como financiar o caixa com inflação empréstimos,
saques de depósitos judiciais e ao caixa único, como fizeram seus
antecessores desde os anos 1980. Políticos próximos ao novo
governador já admitem que uma das primeiras medidas será um decreto
cortando despesas de custeio e possivelmente, suspensão temporária de
pagamentos a fornecedores. Sartori
especificou que fazer políticas sociais, voltadas aos que mais
precisam, é investimento, e não gasto. "Vamos cortar gastos
desnecessários e supérfluos", adiantou. O governador avaliou que o Rio
Grande do Sul vive um momento de encontro entre o Estado que já foi, que
é hoje e que deseja ser. Segundo ele, é preciso reconhecer que o
governo se distanciou da sociedade. Sartori também revelou que irá propor um debate para construir um novo pacto federativo.
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