A indústria ferroviária foi um dos poucos setores a fechar o ano passado em alta.
As expectativas para o ano foram superadas, resultando em 70% de crescimento em relação a 2013, segundo dados da Associação
Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer). De acordo com a entidade,
a produção de vagões de carga superou as 4 mil unidades, enquanto o número de
carros de passageiros produzidos este ano ultrapassou 390. No caso das
locomotivas, a previsão até o fechamento desta edição era de 80 unidades
fabricadas. Todos estes números servem para exemplificar o potencial do
setor ferroviário para a indústria de fundição, que em 2015 deve passar a contar
com um novo aliado: o plano de renovação da frota ferroviária. A iniciativa
partiu da Abifer e teve o apoio da Associação Nacional dos
Transportadores Ferroviários (ANTF), do Ministério dos Transportes, do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A proposta contempla a
substituição de 40 mil vagões e 1.400 locomotivas obsoletos por 18 mil vagões de
maior capacidade e 600 locomotivas mais potentes. O processo de substituição
será diluído em dez anos. Para se ter ideia do que este volume representa, em
2013 a frota de vagões e locomotivas no país somava 100.010 e 3.200 unidades,
respectivamente
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