A
área da primeira fase da expansão da Portonave S/A – Terminais Portuários de
Navegantes, foi alfandegada pela Receita Federal e acrescenta ao Terminal 24.442
m² de pátio, um quarto do total a ser ampliado. Até o final da expansão,
prevista para ser concluída no segundo semestre de 2015, a Portonave deve dobrar a capacidade estática do pátio de
15 mil para 30 mil TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20
pés). Com
essa primeira etapa da ampliação, o pátio fica com 294.442 m²,
capacidade estática de 17,8 mil TEUs. Está em construção uma nova área para
contêineres refrigerados, que trará capacidade de 2.700 tomadas reefers –
utilizadas por contêineres com cargas congeladas e refrigeradas. “Essa
ampliação é importante para o comércio exterior de Santa Catarina e representa
um ganho de competitividade para o Estado. Além de investir na expansão,
mantemos um sistema informatizado de rastreamento dos contêineres, profissionais
altamente especializados, tecnologia de ponta e segurança”, destaca Osmari de
Castilho Ribas, diretor administrativo da Portonave. Essa
obra de expansão faz parte do planejamento estratégico do Terminal Portuário,
“evidenciando a confiança dos acionistas da empresa no Brasil e em nossa
região, fortalecendo a liderança da Portonave em seu segmento“, comenta Felippe
Basílio Ferreira, diretor-superintendente técnico da Portonave.
As
obras da segunda fase do Terminal iniciaram em junho de 2014 e fazem parte do
planejamento da Companhia desde a sua fundação. Com a conclusão da obra, a área
total de pátio será de 400 mil m². A área ampliada fica ao lado direito do
Terminal e o valor de investimentos no projeto é aproximadamente de R$ 120 milhões. Com
a expansão, a Portonave ganhará mais 810 tomadas para contêineres reefers.
Somadas com as 1.890 tomadas já existentes, a capacidade do Terminal será para
2.700 contêineres refrigerados, importante diferencial tendo em vista que a
carga congelada, principalmente frango, representa cerca de 50% da movimentação
da Portonave, no sentido da exportação.
O
Terminal também está construindo uma nova subestação de energia, com capacidade
para 10 MVA (Megavolt Ampére: unidade equivalente a 1 milhão de volts ampére),
o que é mais do que suficiente para atender toda a demanda da empresa. A
ampliação do Armazém para inspeção de cargas e da área de DTA – Despacho de
Trânsito Aduaneiro deve ser concluída também no segundo semestre e passará de 2
mil m² para 3.900 mil m².
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