sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Portos paranaenses fecham 2014 com 45,5 milhões de toneladas de cargas movimentadas

Os Portos de Paranaguá e Antonina (PR) fecharam o ano de 2014 com um total de 45,5 milhões de toneladas de cargas movimentadas. Ao longo do ano, os portos paranaenses exportaram 27,9 milhões de toneladas e importaram outras 17,1 milhões de toneladas. O resultado foi 1,3% abaixo do que o registrado em 2013, quando foram movimentadas 46,1 milhões de toneladas em cargas. Na divisão dos segmentos, a movimentação de carga geral é o principal destaque positivo. O grupo fechou o ano com aumento de 3,9%, passando das 9,043 milhões de toneladas exportadas ou importadas em 2013 para 9,396 milhões de toneladas movimentadas em 2014. Já no segmento de graneis sólidos, foram movimentados 31,230 milhões de toneladas ao longo dos 12 meses do ano 2% a maior do que foi registrado em 2013, quando a movimentação foi de 31,909 milhões de toneladas. Entre os graneis líquidos, a movimentação em 2014 foi de 4,471 milhões de toneladas, resultado que ficou 7% abaixo das 4,803 milhões de toneladas do ano anterior. Na separação por produtos, a soja foi a carga mais exportada, com um total de 7,5 milhões de toneladas. Farelo (5,179 milhões de toneladas), açúcar (4,399 milhões de toneladas) e milho (4,204 milhões de toneladas) completam a lista de principais produtos exportados. No movimento contrário, os fertilizantes representaram mais da metade da carga importada pelos portos paranaenses, com 9,698 milhões de toneladas. No que diz respeito à entrada e saída de veículos pelos portos paranaenses, o ano fechou com um total de 37 mil unidades exportadas e 82 mil unidades importadas. Segundo Luiz Henrique Dividino, diretor presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA), o resultado ficou aquém do programado por conta de diversos eventos da economia global. “Nos granéis agrícolas, por exemplo, a pequena queda percebida se deu pela baixa dos preços das commodities na bolsa de Chicago, que desestimulou a venda para o mercado exterior. No segmento de veículos, a queda se deu em função da conturbada relação do comercio exterior com a Argentina e a queda na venda de veículos no mercado interno. Esta situação se desdobrou também na redução de parcela da movimentação de contêineres que trazem peças e componentes automotivos”, explicou.

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