A China, Estados Unidos, Países Baixos, Rússia e Alemanha foram
os cinco países que mais importaram produtos agropecuários brasileiros, entre
janeiro e dezembro de 2014, segundo dados do Sistema de Estatísticas de
Comércio Exterior do Agronegócio Brasileiro (AgroStat). Juntos, os países
somaram 42,32 bilhões, o que representa 43,7% do valor total importado. De acordo com o ranking gerado pelo sistema, a China ficou em
primeiro lugar, com a soma de US$ 22,07 bilhões. O complexo soja foi o
destaque, que atingiu a cifra de US$ 17,01 bilhões, sendo que US$ 16,62 bilhões
foram de soja em grãos. O segundo setor brasileiro mais importado foram os
produtos florestais, com o montante de US$ 1,89 bilhão. Nesse setor, o destaque
foi a celulose, que somou US$ 1,71 bilhão.
Em segundo lugar estão os Estados Unidos, com o montante de US$ 7
bilhões em importações do Brasil. Os produtos florestais ficaram em primeiro
lugar nas importações do país, com US$ 2,15 bilhões, sendo que US$ 974 milhões
foram de celulose. Em seguida, veio o café, com a soma de US$ 1,30 bilhão. Os Países
Baixos ocuparam a terceira posição no ranking, com US$ 6,13
bilhões em importações. Deste valor, o complexo soja foi responsável por US$
2,90 bilhões, com destaque para o farelo de soja, que alcançou a cifra de US$
1,89 bilhão. O segundo setor que mais exportou para o país foi o de produtos
florestais, com a soma de US$ 968 milhões, sendo US$ 906 milhões de celulose. A Rússia
ficou em quarto lugar, com importações que atingiram o montante
de US$ 3,65 bilhões. O setor de carnes foi destaque e somou US$ 2,44 bilhões.
Deste valor, US$ 1,31 bilhão foi de carne bovina, US$ 811 milhões de carne
suína e US$ 303 milhões de carne de frango. O complexo sucroalcooleiro foi
responsável por US$ 540 milhões das importações do país.
Com a cifra de US$ 3,48 bilhões, a Alemanha ficou com a
quinta posição no ranking. O produto mais importado por esse país, no ano
passado, foi o café, com a soma de US$ 1,30 bilhão. Em segundo lugar
verificou-se o complexo soja, com US$ 1,12 bilhão, dos quais US$ 795 milhões
são relativos ao farelo de soja.
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