O custo do frete para o escoamento da produção é um dos grandes
desafios a ser superado pelo produtor rural. O clima favorável e
técnicas modernas de produção tornam a agricultura brasileira uma das
mais competitivas do mundo, mas o baixo investimento em logística de
transporte aumentam os custos da produção e tem impacto direto na renda
do agricultor. A partir deste entendimento, a Ministra da Agricultura e da Pecuária, Katia Abreu, quer estabelecer
condições para que o produtor possa trabalhar com menor custo, melhorando a infraestrutura para o agronegócio, o que ela já vem fazendo desde que foi eleita senadora pela primeira vez. Uma de suas bandeiras para melhorar o
transporte da produção agrícola é a implantação de hidrovias nos rios
brasileiros. Transportar uma tonelada na hidrovia custa, em média, R$
45,00 por quilometro contra R$ 170,00 gastos na rodovia. Os comboios
fluviais usados na bacia Amazônica podem transportar 40 mil toneladas.
Isso retira das estradas o equivalente a 1.200 carretas, reduzindo o
impacto ambiental e econômico, descentralizando os portos e
descongestionando as rodovias.
O principal entrave para a implantação de mais hidrovias é a
construção de hidrelétricas, mas a Lei 13.081/2015 pode ser o que
faltava para resolver o problema. Essa norma determina a construção de
dispositivos de transposição de desníveis em barragens de hidrelétricas
em rios potencialmente navegáveis.
A Ministra sempre defendeu a construção de eclusas (uma espécie de
elevador de água) juntamente com a construção da hidrelétrica para
baratear os custos e permitir que os cidadãos possam continuar usando o
rio como meio de transporte. Segundo Katia Abreu “as hidrovias
proporcionariam uma transformação fundamental para o sistema logístico
de transporte no Brasil”.
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