A Cosco Container
Lines conseguiu aprovação do governo Chinês para transportar
contêineres entre Shanghai e outros portos chineses utilizando três embarcações de sua propriedade e de bandeira estrangeira. A decisão marcou o
lançamento oficial do projeto piloto de Pequim para liberar restrições à
cabotagem no país. Os navios Cosco Surabaya, Cosco Veneza e Cosco Wellington,
todos de bandeira de Hong Kong, integram o primeiro lote. Unidades
pertencentes à China Shipping Container Lines igualmente estão sendo
designados para participar da ação. Apesar de avalizar esta operação, o governo da China manteve a proibição de atuar no país a outros navios
pertencentes a companhias estrangeiras de comércio, visando a proteger as transportadoras nacionais da concorrência
indesejada de grandes armadores estrangeiros, como a Maersk, que desejam operar na cabotagem com navios de bandeira estrangeira
na China. Segundo relatório da Organização daws Nações Unidas, os navios de propriedade
chinesa ocuparam 12% do total das operações mundiais em janeiro de 2014, e 63% de sua
tonelagem foi marcada no exterior. Outro estudo, encomendado pelo
governo de Pequim, revela que as perspectivas são de que os transbordos
poderão ser responsáveis por 75% da taxa de transferência do porto em
2030. Agradando a uns e a outros não, algumas operadoras sugeriram
transferir a maior parte de seu transbordo de Hong Kong para a China,
que oferece taxas mais baixas, caso não houvesse restrições a cabotagem.
No momento, Hong Kong permanecerá relativamente intocada pela
flexibilização das regras de cabotagem, devido à sua distância até
Shanghai.
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