segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Porto Meridional promete ser alternativa para movimentação de cargas da Serra Gaucha

Empresários, políticos e autoridades de Caxias do Sul e região acompanharam nessa semana o ato simbólico de assinatura do contrato para a construção do Porto Meridional em Arroio do Sal, no Litoral Norte gaúcho, na sede da Fiergs (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul), em Porto Alegre. Participaram também os ministros de Portos e Aeroportos, Silvio da Costa Filho e da Secretaria da Comunicação Social, Paulo Pimenta. O contrato oficializou a adesão entre a União e a empresa Porto Meridional, com a interveniência da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários).

O ato foi simbólico porque a autorização oficial para a realização da obra havia ocorrido no dia 1º de outubro, quando foi publicado o Contrato de Adesão 03/2024, no qual a União concedeu à empresa o direito de implantar o projeto, encerrando o processo prévio de autorização junto aos órgãos responsáveis. Representantes de Caxias do Sul defenderam a construção do porto argumentando que “vai reforçar o papel na defesa de melhorias na infraestrutura do Estado, entendendo que a construção de um novo terminal é fundamental para impulsionar o desenvolvimento econômico e assegurar o escoamento eficiente da produção.

Segundo o vice-presidente da CIC (Câmara de Indústria e Comércio), de Caxias do Sul, Ruben Bisi, “com a formalização dessa etapa inicial, o Rio Grande do Sul avança em direção a um cenário mais competitivo e favorável ao crescimento”. O empresário, que também é vice-presidente regional e vice-coordenador do Comitê de Infraestrutura da Fiergs (Coinfra), afirmou que “a expectativa é positiva em relação às próximas etapas, reforçando a importância da continuidade do projeto”.

O projeto do Porto Meridional deverá receber investimento de R$ 1,3 bilhão, capacidade para movimentar 5 milhões de toneladas de carga sólida e a granel por ano, 800 mil toneladas de carga líquida, 1,8 mil toneladas de cargas gerais e 300 contêineres. A previsão é de que as obras durem cerca de 20 meses, gerando mais de 2 mil empregos diretos e cerca de 5 mil indiretos. Os trabalhos serão liderados pela empresa DTA Engenharia Portuária e Ambiental.

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