quinta-feira, 17 de outubro de 2024

MDIC lança plataforma de consultas de investimentos estrangeiros diretos em todo o mundo

Uma ferramenta inédita no país, elaborada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, permitirá a qualquer pessoa consultar dados sobre Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) concretizados no Brasil e no mundo.  A plataforma InvestVis, que entra no ar nesta semana, oferece de maneira ágil e intuitiva informações sobre fluxos e estoques desse investimento de longo prazo desde o início das séries históricas.

A plataforma consolida dados de fontes primárias diversas, como da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad), do International Trade Centre (ITC) e do Banco Central do Brasil (BCB).  Sua atualização depende, portanto, das atualizações dessas bases originárias.

A interface de visualização permite que os interessados explorem informações complexas de maneira simples, com a possibilidade de customização por parte do usuário em termos dos filtros possíveis, como período de análise, países de interesse e investimentos por unidade da federação e até por cidades. 

A plataforma também permite levantar os fluxos — ou seja, a situação atual dos investimentos — e os estoques, que correspondem aos valores acumulados em determinado período. 

“O InvestVis  será muito útil tanto para direcionar ações do Poder Público quanto da iniciativa privada para que sigamos ampliando os investimentos no Brasil”, afirma o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin.

Segundo Marcela Carvalho, secretária executiva da Camex (Câmara de Comércio Exterior), órgão responsável pela construção da plataforma, não há nada parecido de que se tenha conhecimento e que esteja disponível para o público em geral.

“Embora os dados de Investimento Estrangeiro Direto sejam públicos, a utilização desses dados não é trivial para a maioria dos usuários. Com a consolidação dos dados em um único lugar, e a simplificação do acesso e visualização, espera-se que essas informações sejam muito mais disseminadas, permitindo seu uso para aprimorar políticas públicas e decisões do setor privado”, ressalta a secretária.

 

 

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