O levantamento da Alphaliner, realizado no final de setembro,apontou que apenas 56 navios com capacidade total inferior a 200 mil TEU estavam comercialmente inativos. Embora este seja um pequeno aumento em relação à quinzena anterior, de apenas 0,6% da frota total global, o setor de navios porta-contêineres ainda pode ser considerado “pleno emprego”, apesar da recente queda nas taxas de frete e de uma possível desaceleração devido à Semana Dourada feriados na China.
Até agora, neste ano, os navios porta-contêineres inativos representaram em média 0,7% da frota total, um recorde inferior ao do período equivalente nos anos de pico da Covid-19 em 2021 (0,9%) e 2022 (0,8%). Isto apesar de um aumento nas entregas de novos navios, com mais de 2,3 MTEUs de capacidade entrando em operação desde janeiro. No total, 196.717 TEUs estavam paralisados até o dia 23 de setembro, o que equivale às 56 embarcações citadas.
Este valor representa um aumento em relação aos 156.548 TEUs quinze dias antes, impulsionado pela paralisação de três unidades no segmento de 12.500-25.000 TEUs. Ao contrário da quinzena anterior, as companhias marítimas aumentaram a tonelagem ociosa, enquanto os armadores não operacionais reduziram a sua. A frota ociosa está hoje dividida em 86% de companhias marítimas e 14% de armadores não operacionais. Enquanto isso, o número de navios em estaleiros – para reparo, reequipamento, conversão ou manutenção – diminuiu na última quinzena, à medida que mais navios voltaram ao serviço. No total, foram 131 navios porta-contêineres de 475.665 TEUs, ante 139 navios de 579.224 TEUs em 9 de setembro.
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