sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Complexo do milho, soja e trigo representam 92% das exportações de grãos da Argentina

 

          O Fórum de Logística de Buenos Aires (FLBA), na Argentina, fez uma projeção do futuro da logística de exportação no país, isto no marco de sua reunião de encerramento do ano 2020, realizada em dezembro. A atividade reuniu diversos especialistas para avaliar o futuro dos fluxos de cargas a granel e industrializadas, bem como da logística marítima e portuária.

          Os participantes do encontro foram: Da Bolsa de Valores de Rosário (BCR), Patricia Bergero, Subdiretora de Informação e Estudos Econômicos e Alfredo Sesé, Secretário Técnico da Comissão de Transportes. Pela União Industrial Argentina, Horacio Díaz presidente do Departamento de Transporte e Logística e Eduardo Rodríguez, secretário do Conselho de Carregadores. Para os aspectos de logística internacional, Alejandro Wolf, presidente da Yusen Logistics Argentina e membro da FLBA e Roberto Negro, CEO do grupo ITL que opera o terminal Exolgan.

          Em relação aos granéis agrícolas, o BCR informou que 92% das exportações argentinas provêm do complexo do milho, soja e trigo. A projeção de exportação de grãos é de 90 a 94 milhões de toneladas, o que representa 3% a menos que na temporada anterior; Do volume total, apenas entre 73 e 80 milhões de toneladas seriam escoadas pelo complexo dos Portos de Rosário. O volume de embarques também representa uma movimentação de caminhões um pouco menor que no ano anterior, mas podem ser mobilizadas 1.900.000 unidades de carga.

          O BCR expressou sua preocupação com o futuro do sistema ferroviário de carga, com concessões que expiram entre 2021 e 2023. Os atores envolvidos não discutiram como ocorrerá a continuidade das operações.

          No que diz respeito à carga industrializada, segundo a União Industrial Argentina, a logística de carga geral dentro do país demonstrou em 2020 ser altamente eficiente e conseguiu superar os obstáculos que se apresentavam em decorrência da pandemia COVID-19. Para isso, realizaram cooperação horizontal entre as empresas privadas, resolvendo as restrições para cruzar os limites de fronteira entre as províncias e outros regulamentos.

 

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