A TCP Log –
subsidiária de serviços logísticos da TCP, empresa que administra o Terminal de
Contêineres de Paranaguá, realizou a operação de dois grandes transformadores
com 120 toneladas cada um. Os equipamentos têm como destino uma usina na cidade
de Cartagena (Colômbia) e saíram de Jaraguá do Sul (SC), cidade que fica a
aproximadamente a 156 quilômetros de distância de Paranaguá.
Alexandre Rubio, diretor Comercial da
TCP, explica que a operação, denominada de carga projeto, exigiu um estudo
logístico detalhado para que as peças fossem transferidas. “Trata-se de uma
operação complexa pelo tamanho e peso dos produtos, o que exigiu um preparo
anterior”, exemplificando que o trajeto entre as duas cidades, em condições
normais, é de cerca de três horas, mas devido ao tamanho das peças, consumiu
três dias. “Os caminhões que transportaram as peças contavam com 50 rodas cada,
para dar sustentação aos objetos”, informa.
Em Paranaguá, a operação de
desembarque do caminhão e embarque no navio levou aproximadamente sete horas e
contou com uma equipe de 20 pessoas. “A equipe comercial da TCP Log conseguiu
converter a carga para o porto paranaense graças a capacidade operacional do
Terminal. Desde que começamos a operar cargas especiais, há cerca de cinco anos,
não registramos nenhum tipo de imprevisto ou avaria”, revela.
A
operação contou com um desembaraço especial, que inibe o excesso de
movimentação. “Quando chega uma carga, ela é descarregada e movimentada até a
armazenagem, aguardando até que seja liberada. Neste caso, tiramos a peça
diretamente do caminhão para o navio, eliminando duas movimentações, o que
torna a operação mais competitiva para o cliente e mitigando os riscos de
avaria”, ressalta.
O traslado das cargas do caminhão
para o navio carga utilizou, simultaneamente, dois guindastes móveis MHC,
próprios do Terminal. “Essas foram uma das maiores peças já movimentada pela
equipe logística com guindastes próprios, o que é mais um diferencial oferecido
pela TCP Log”, explica.
A operação break bulk, que é
caracterizada pelo transporte de cargas soltas ou fracionadas, foi realizado em
um navio para contêineres e, por isso, utilizou camas de flat rack, que
possuem apenas as paredes frontais, o que permite o transporte de peças de
grandes dimensões. “A operação nessa modalidade é uma tendência de mercado e
que tem sido muito procurada pelos importadores e exportadores, já que há
alguns anos, para essa operação seria necessário fretar um navio, o que
inviabilizava o envio de uma carga menor”, enfatiza.
Na avaliação de Rubio, toda a
operação da carga projeto ocorreu dentro do planejado. “E isso só foi possível
porque a TCP Log mantém uma equipe 100% dedicada para este tipo de operação,
além de oferecer ao cliente a estrutura necessária para a operação”, finaliza.
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