A OOIL anunciou que suas receitas em 2018
alcançaram US$ 6,573 milhões, enquanto o Ebitda foi de US$ 63 milhões e o fluxo
de caixa operacional registrou US$ 590 milhões. A distribuição aos acionistas
ficou em US$ 108 milhões. A operaçõa de logística e transporte de contêineres
da companhia conseguiu Ebit de US$ 210 milhões, o que representou uma margem
operativa de cerca de 3,2% e o volume de contêineres movimentados atingiu os
6,7 milhões de teus.
A
companhia informou que o ano passado foi histórico para o seu desenvolvimento,
especialmente com a exitosa aquisição da Cosco Shipping Holdings, incrementando
a capacidade total do novo grupo que colocou entre os três primeiros da
indústria do segmento. No final de 2018, o grupo combinado operava uma frota
que compreendia 477 navios porta-contêineres com capacidade total de 2,76
milhões de teus e mantinha um portfólio de quase 180 mil teus.
A
aquisição, assinalou a empresa, integrou de maneira efetiva a vantagem da rede
global da OOCL e Cosco Shipping Lines na Cosco Shipping Holdings, o que
resultou em benefícios para alcançar plenamente as sinergias entra as partes.
Com isso, ficou enriquecida a seleção de produtos para os clientes, além de
permitir a eles utilizar uma melhor experiência de serviço.
Segundo a OOIL, em 2018 a economia global continuou em recuperação,
porém o impulso de crescimento se desacelerou. Vários fatores econômicos
negativos, como a concentração das entregas de navios no primeiro semestre do
ano,o aumento significativo do preço do petróleo e a escalada das disputas
comerciais, deram lugar a uma diminuição do desempenho financeiro geral da
indústria de contêineres, na comparação com 2017, especialmente no primeiro
semestre.
Ao longo de 2018, a OOIL recebeu a sexta e última das seis embarcações
da classe giga, de 21.413 teus, do estaleiro sul coreano Samsung Heavy
Industries e não executou nenhuma nova ordem de construção durante o ano. “A
medida que nos aproximamos do final do segundo ano de operação da Ocean
Alliance, podemos sentir claramente os benefícios que aporta ser membro desta
união em termos de planificação da rede, seu alcance, utilização de navios e
gestão de risco comercial. Com os planos para o terceiro ano de operação da
aliança já avançados, esperamos obter mais benefícios”, apostou a companhia.
“O ano de 2018 também apresentou um forte rendimento do nosso terminal
em Long Beach, Califórnia, instalação na qual a empresa está obrigada a vender
sua participação para sua incorporadora à Cosco Shipping, o que se concretizará
nos próximos meses”, revelou a companhia. Assim como 2017, 2018 foi um ano de
forte crescimento para a OOCL nas operações Ásia-Europa e Transpacífico. Para
todo este ano, as operações da OOCL aumentaram 6,3% no geral, mas com 8,9% no
serviço Transpacífico e 14,5% na Ásia-Europa. Pelo segundo ano consecutivo,
este crescimento superou o crescimento do volume registrado pelo mercado como
um todo.
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