O
governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, se reuniu nesta terça-feira (26)
com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, para apresentar
propostas que melhorem as condições de negócio do estado. As concessões de
portos e aeroportos, segundo Witzel, são medidas estratégicas. “Fiz um pedido,
ou que o porto seja entrega para a administração do estado ou que possamos ter
maior parceria na gestão”, disse.
O governador também destacou a importância
do planejamento da licitação do Aeroporto Santos Dumont para evitar conflito
com o Aeroporto do Galeão. Segundo ele, há uma preocupação muito grande entre
os empresários do Galeão. “[Corre o risco] de acabarmos ou sucatearmos o
Aeroporto do Galeão. Pedi que nosso secretário de Transporte tivesse maior
proximidade com o ministro Tarcísio [Gomes Freire, da Infraestrutura]”, disse.
O governador do Rio de Janeiro
explicou ainda que o governo investiu na segurança e em vias de acesso ao
aeroporto, com o patrulhamento da Polícia Militar nas linhas vermelha e
amarela. “É fundamental que tenhamos um aeroporto fortalecido”, argumentou.
Wilson Witzel esteve no Palácio do
Planalto após
participar de encontro com governadores, em Brasília, para debater a reforma da
Previdência com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Segundo Witzel, todos
estão empenhados na aprovação da proposta e se comprometerem a atuar junto aos
parlamentares de seus estados.
“Não há um governador que pense
diferente, evidente que há discussões sobre o conteúdo da reforma, mas todos
estamos empenhados em fazer e fazer logo no primeiro semestre para que tenhamos
tempo de fazer ainda a reforma tributária e poder dar ao Brasil novamente
condições de se desenvolver”, disse.
Witzel também conversou com o
presidente da República sobre o socorro fiscal aos estados. O pedido
havia sido reiterado ao ministro Paulo Guedes durante o encontro com
governadores.
“O Rio está em recuperação fiscal,
mas infelizmente não é suficiente. A crise foi profunda e os estados precisam
de recursos. A cessão onerosa [recursos do pré-sal] é uma possibilidade, mas
ainda temos outras possibilidades de financiamento para os estados visando
fechar os compromissos até o fim do ano, principalmente Rio de Janeiro, Rio
Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais”, finalizou.
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