O governo considerou satisfatório o resultado do leilão de quatro áreas destinadas a terminais de combustíveis realizado na sexta-feira (22),
na B3, em São Paulo. Com as outorgas, a União vai arrecadar R$ 219,5 milhões. O
prazo de concessão dessas áreas arrendadas previsto nos editais é de 25 anos,
com investimentos da ordem de R$ 200 milhões.
O ministro da infraestrutura, Tarcísio
Gomes de Freitas, disse que as concessões reafirmaram a confiança dos
investidores no mercado. Ele lembrou que outras seis áreas no Pará (Miramar e
Vila do Conde) estão previstas para serem
licitadas no próximo dia 5 de abril, com expectativa de fechar 10 concessões portuárias nos 100 primeiros dias do governo.
licitadas no próximo dia 5 de abril, com expectativa de fechar 10 concessões portuárias nos 100 primeiros dias do governo.
“Estamos
atuando para dinamizar o setor portuário. O setor privado quer investir no
Brasil e terá no ministério um parceiro do empreendedorismo. Nosso maior foco
de atuação é a transferência de ativos para a iniciativa privada”, avaliou
Freitas. Ele adiantou que o governo está perto de lançar editais para terminais
no Porto de Santos (foto) e Paranaguá.
O
secretário de portos e transportes aquaviários, Diogo Piloni, destacou que a
estratégia de leiloar terminais que movimentam o mesmo tipo de carga está
fundamentada na atividade principal da Petrobras, que tem se dedicado à
exploração de petróleo."Trazemos agora contratos mais modernos do ponto de
vista de exigência de parâmetros, de investimentos. Temos que dar resposta à
expectativa de crescimento da economia. E a logística é um meio para que se dê
vazão a esse crescimento econômico", afirmou.
Os
representantes dos consórcios vencedores, ambos compostos por BR Distribuidora,
Ipiranga e Raízen, destacaram que os arrendamentos são oportunidade para
destravar investimentos e melhorar a infraestrutura, aumentando a
competitividade e garantindo o abastecimento do mercado.
A
Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP) considerou o leilão dos
terminais portuários um sucesso, principalmente no que diz respeito às
outorgas. Todos os lotes receberam propostas e mesmo aqueles em que houve
apenas uma proposta, os valores foram acima do efetivamente esperado pelo
governo. "É uma conquista para o setor portuário e para o início do
destravamento do setor”, comentou o presidente da ABTP, Jesualdo Silva.
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