A nova diretoria da Autoridade Portuária de Santos
(Codesp), há um mês no comando do maior complexo portuário da América Latina,
traçou um plano de ação para sanear a empresa e tornar o porto o mais eficiente
do país. Anunciou
que as prioridades são conceder serviços à iniciativa privada; realizar novos
leilões de áreas via outorga onerosa; modernizar a gestão; e reduzir custos.
A companhia conta hoje com 1,3 mil funcionários diretos e 900 indiretos. O plano da diretoria-executiva é reduzir em 50% esse total nos próximos dois anos, dado que muitos funcionários já estão em idade de série se aposentar. A busca do equilíbrio financeiro da companhia virá de uma série de ações já definidas. Entre elas, a concessão à iniciativa privada de serviços tradicionalmente realizados direta ou indiretamente pela companhia, mas que apresentam problemas e geram custos elevados.
A companhia conta hoje com 1,3 mil funcionários diretos e 900 indiretos. O plano da diretoria-executiva é reduzir em 50% esse total nos próximos dois anos, dado que muitos funcionários já estão em idade de série se aposentar. A busca do equilíbrio financeiro da companhia virá de uma série de ações já definidas. Entre elas, a concessão à iniciativa privada de serviços tradicionalmente realizados direta ou indiretamente pela companhia, mas que apresentam problemas e geram custos elevados.
Serão concedidos três pacotes em
contratos válidos por 35 anos. São eles: o canal de navegação (dragagem, balizamento,
monitoramento ambiental e sistema eletrônico de controle do tráfego de
embarcações); acessos terrestres, como a operação e manutenção das avenidas
perimetrais de Santos e Guarujá e novos investimentos em peras, desvios e
pátios ferroviários; e os serviços de utilities (energia, água e esgoto e
resíduos sólidos).
“O objetivo desses contratos é
garantir disponibilidade e elevar o nível de serviço para os usuários - do
armador, aos operadores, passando pelos donos de carga. Foco na eficiência”,
diz o diretor-presidente da Autoridade Portuária de Santos, Casemiro Tércio
Carvalho. Em outra frente, a companhia prepara o lançamento dos editais dos
leilões de quatro áreas a serem arrendadas ainda neste ano, com investimento
estimado em R$ 485 milhões, além da outorga a ser paga pelo vencedor. São áreas
que estão hoje em uma dessas situações: contrato vencido, mas a operação
continua via medida judicial; contrato de transição (instrumento firmado após o
fim do contrato e válido somente até o novo arrendatário assumir), ou sem uso.
O STS 10, no cais do Saboó, será um
terminal para carga geral com movimentação mínima para celulose. A área hoje é
dividida entre terminais da Rodrimar, Deicmar e uma parte do Ecoporto. O
investimento aproximado é de R$ 50 milhões.
O STS 13A será uma instalação para
granéis líquidos na Ilha Barnabé. A área está hoje sem operação, após fim do
contrato com a Vopak. O investimento aproximado é de R$ 115 milhões.
O STS 20 será relicitado em outras
bases, após uma tentativa no ano passado em que não houve proposta. Será um
terminal para granel mineral. O lote hoje é ocupado pela Pérola. O investimento
aproximado é de R$ 220 milhões.
Finalmente, os terminais 14 e 15
serão “empacotados” em uma só instalação para movimentação de granel mineral.
As áreas hoje são ocupadas pela Fibria (que está com contrato de transição) e
Rodrimar (medida judicial). O investimento aproximado é de R$ 100 milhões.
Nenhum comentário:
Postar um comentário