As companhias de navegação reduziram os tempos de trânsito de carga para poder competir. As empresas ampliaram os serviços diretos a vários países do Pacífico, cuja carga antes fazia transbordo no Panamá. O panorama segue impactando os portos do Pacífico que decresceram em 2017 e manteve a tendência em janeiro.
Segundo o executivo, existem novos serviços que começaram este ano para atender o Caribe e o Brasil a partir da Ásia, via Canal do Panamá, que contribuem para a queda da movimentação nos portos do Pacífico. Entretanto, a nova infraestrutura inaugurada no início do ano poderá atrair novos clientes com carga adicional que cobririam as que foram perdidas.
"Outro fator que poderá ajudar a recuperar cargas é a compra da Hamburg Sud pela Maersk, que usa o Canal como seu principal hub na região. No passado, cada vez que a companhia dinamarquesa comprou outra transportadora marítima, gerou mais cargas para o Panamá", revelou Trotsch.
Os especialistas acreditam que devem ser buscadas estratégias que ajudem o país a aumentar o volume de cargas, por isso, entendem que é necessário criar uma entidade que atue junto a empresas privadas no sentido de melhorar o serviço de transbordo que é o segundo negócio marítimo em importância do país. Para o executivo, é preciso levar em conta que os grandes centros logísticos do mundo movimentam mais de 15 milhões de teus por ano. Ressalvam, no entanto, que só o Panamá opera sete milhões de teus, uma cifra que tem variado há muitos anos
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