quarta-feira, 12 de abril de 2017

Terminal fluvial de toras de Pelotas elimina 180 viagens de caminhão por dia

        O Terminal de toras do Porto de Pelotas (RS), nos seus primeiros seis meses de atividade, poupou 180 viagens de caminhão por dias na Rodovia BR-116, que liga a cidade a Porto Alegre, um trecho de 260 quilômetros. A iniciativa da retomada do transporte fluvial no Estado foi da Celulose Riograndense objetivando reduzir  o impacto da ampliação da fábrica de Guaíba, na região metropolitana da capital gaúcha.
        O projeto representou investimentos de R$ 40 milhões e a expectativa é de atingir 1,2 milhão de toneladas por ano. A indústria, subsidiária da CMPC chilena, leva 1,7 milhão de toneladas da unidade de Guaíba a Pelotas anualmente, e deverá se tornar a maior utilizadora de  hidrovia no Rio Grande do Sul.
        A Celulose Riograndense também apresentou projeto ao Dnit para dar acesso direto da BR-116 ao terminal pelotense, às margens do Canal de São Gonçalo, sem passar pela cidade. A obra agilizaria a operação e reduziria transtornos.
        O presidente da companhia, Lídio Nunes, revelou que em outubro será concluída uma infraestrutura para a Patram, polícia ambiental da Lagoa dos Patos (maior trecho da hidrovia), para que possa armazenar seus barcos no pier. Hoje, eles são obrigados a transportá-los do centro da cidade até o local. Há, ainda, uma proposta para abrigar oficina de boias da hidrovia, atualmente sem local.

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