terça-feira, 4 de abril de 2017

Dragagem do Porto de Vitória deve ser concluída em abril, depois de oito meses de atraso

         As obras de dragagem do porto de vitória, oito meses depois da retomada, estão na fase final, devendo ser concluídas ainda este mês. Uma comitiva do governo esteve no Cais Comercial nesta segunda-feira (3), para verificar o andamento das obras. Os visitantes foram recebidos pelo presidente da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), Luis Claudio Montenegro.
         Mais de 2 milhões de metros cúbicos de material já foram retirados. Restam cerca de 3.500 metros cúbicos para alcançar a profundidade ideal do projeto. Assim, além de aumentar a profundidade do canal de acesso, a bacia de evolução, onde os navios fazem a manobra para atracar, vai ser maior.
          Segundo a Codesa, o canal de acesso tem profundidade de 11,4 metros e permite a navegação de navios com calado de 10,6 metros, com carga máxima de até 40 mil toneladas. Após a conclusão da obra, a profundidade do canal chegará a 14 metros e da bacia de evolução, a 13,5 metros. A Codesa destacou que navios com calado de 12,5 poderão acessar o porto e o volume de carga poderá chegar a 60 mil toneladas, um aumento de 40% da atual capacidade.
         Ainda de acordo com informações da companhia, as obras de dragagem e derrocagem foram reiniciadas em agosto de 2016, após quase um ano de paralisação. A então Secretaria de Portos da Presidência da República (atual Secretaria Nacional de Portos) fechou acordo com o consórcio de empresas garantindo a conclusão dos serviços de retirada das pedras do fundo do canal de acesso ao Porto de Vitória prevista para outubro de 2016. Depois, será realizada a batimetria, que é a medição das profundidades.
         O contrato de dragagem e derrocagem, assinado em 2012, segundo a companhia, foi da ordem de R$ 85,6 milhões. Com a atualização do valor contratado, o custo passou a R$ 109 milhões, mais o aditivo de R$ 15 milhões.
         Com a conclusão da obra a Codesa informou que está previsto um aumento da capacidade de movimentação de cargas da ordem de 40%, devido ao aprofundamento do acesso marítimo vai passar de 11 metros para 14 metros, permitindo a navegação de embarcações de maior porte.

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