quarta-feira, 12 de abril de 2017

Movimentação de cargas pelo corredor de exportação de Paranaguá vai dobrar em cinco anos

         A estimativa de movimentação de cargas pelo corredor de exportação do Porto paranaense de Paranaguá em 2017 é de 27 milhões de toneladas.. A se confirmar, o desempenho será 8% acima do volume verificado em no ano passado. Um resultado fantástico considerando um ambiente político-econômico pouco favorável no Brasil, em plena recessão -não o agronegócio, mas a economia nacional. Mas o mais impressionante é a analise de uma série um pouco maior, de cinco anos, período que esse mesmo indicador dobrou de tamanho. Em 2012, a movimentação desse mesmo corredor foi de 13,9 milhões de toneladas. A previsão para este ano é praticamente 100% a mais do que há cinco anos.
         Mas o que aconteceu? O Paraná e o Brasil produziram mais? Exportaram mais? Sim! Só que isso não seria possível não fosse uma mudança radical no Porto de Paranaguá. Uma decisão política, com efeito técnico e de gestão na Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa).
        Há cinco anos o governo do Paraná optou por um comando mais técnico do terminal. Em março de 2012 tomou posse como novo superintendente Luiz Henrique Dividino, um nome do mercado que interrompeu uma secessão de indicações políticas no comando de uma das principais estruturas responsáveis por estimular e dar vazão ao desenvolvimento econômico do Estado. Com a segurança de quem sabia o que estava fazendo, o novo superintendente ganhou autonomia, ousou e começou a imprimir uma nova realidade ao Porto de Paranaguá.
         Como se trata de uma estrutura pública, o componente político continuou com seu papel regulador. Mas agora como um aliado, com pouca ingerência política sobre a administração do negócio. A Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (SIL), estrutura à qual está subordinada a Appa, comandada por Pepe Richa, irmão do governador Beto Richa, confiou plenamente o futuro do porto nas mãos de um técnico, de uma pessoa que realmente entendia do assunto. Hoje, tanto Pepe quanto Beto não apenas tem certeza de que fizeram a escolha certa como colhem os frutos, estes sim políticos, de um desempenho singular do Porto de Paranaguá.

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