quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Dragagem no Terminal do Mucuripe aguarda definição do governo federal

          Apontado pelo titular da Secretaria de Turismo de Fortaleza (Setfor), Erick Vasconcelos, como o principal empecilho ao desenvolvimento do mercado de cruzeiros em Fortaleza, a dragagem do Porto do Mucuripe ainda aguarda uma definição do governo federal, segundo informa a Companhia Docas do Ceará (CDC).
         "A dragagem foi um pedido da Companhia Docas do Ceará realizado no ano de 2014 e desde então aguarda resposta do Governo Federal. Mais informações sobre licitação/andamento podem ser esclarecidas com o Ministério dos Transportes", indica a assessoria de imprensa da Companhia.
         Para o secretário, no entanto, a indefinição da obra continua causando inconveniências aos turistas que vêm para Fortaleza em cruzeiros. "O cruzeiro tem que atracar no porto antigo e os passageiros precisam se deslocar de ônibus até o novo terminal de passageiros. É um transtorno tanto para os visitantes quanto para quem oferece o serviço. Isso gera um desinteresse das empresas", lamenta Vasconcelos. Em algumas chegadas de navios, os tripulantes sequer tinham táxis à espera deles.
          Responsável pela administração do porto onde desembarcam tais turistas e, consequentemente, pela logística de transporte deles entre os terminais antigo e novo, a Companhia Docas informa também, via nota à reportagem, que "o Terminal Marítimo de Passageiros do Porto de Fortaleza vem sendo utilizado quando há atracações de cruzeiros no Porto. A Companhia Docas do Ceará realiza a recepção destes navios em seu Berço 105 e TMP (Terminal Marítimo), mediante as autorizações expedidas pela Alfândega do Porto de Fortaleza".
         Ao mesmo tempo que informa do andamento da dragagem do Porto do Mucuripe, a Companhia Docas do Ceará ainda destacou o impacto do cenário econômico nacional para o setor ao afirmar que "a crise internacional afetou o turismo realizado pelas companhias de cruzeiros internacionais e nacionais, verificando-se uma queda em todos os portos da costa brasileira". A nota enviada pela CDC ainda acrescenta que "os armadores de cruzeiros internacionais realizam suas escalas de rota turística brasileira conforme a conveniência deles".

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