terça-feira, 5 de outubro de 2021

Brasil importa mais GNL dos Estados Unidos que qualquer outro país do mundo no terceiro trimestre

Quando o navio petroleiro "Asia Vision" atracou no Brasil em março de 2016, carregava a primeira remessa de GNL produzido nos EUA a partir do gás de xisto, remessa que foi descrita na época como vendida a preço de mercado. Cinco anos depois, em meio a preços spot recordes para embarques para a Ásia e Europa, o Brasil recebeu mais entregas de cargas de GNL dos Estados Unidos do que qualquer outro país durante o terceiro trimestre encerrado em 30 de setembro, de acordo com dados da S&P Global Platts Analytics.

Bem atrás do Brasil estavam os três maiores importadores de GNL do mundo, todos na Ásia, já que os fundamentos do mercado contribuíram para uma mudança, pelo menos temporariamente, nos fluxos de comércio das costas do Golfo e da Costa Leste dos Estados Unidos. O aumento de preço, que pode durar mais alguns meses, deve-se à severa escassez no mercado europeu de gás, que coincide com as preocupações na região da Ásia-Pacífico sobre os níveis de estoque de GNL chegando ao inverno.

No início da tarde de 30 de setembro, o Brasil havia recebido 32 remessas de US LNG durante o terceiro trimestre, igualando o total de todo o ano de 2020, de acordo com a Platts Analytics. China e Coreia do Sul ficaram em segundo lugar entre os principais destinos de carga dos Estados Unidos, com 19 cada, seguidos pelo Japão com 11. Em seguida, Espanha, Chile e Índia, com nove cada. No início da tarde de 30 de setembro, havia 81 carregamentos dos EUA no oceano.

 

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