O governo panamenho oficializou a abertura do Consulado Privativo de Marinha Mercante no final de abril, em Shanghai, na China. A representação diplomática buscará potencializar as relações comerciais, principalmente nos segmentos industriais, portuários, marítimos e logísticos entre os dois países.
Com a medida, o ministro para Assuntos Marítimos do Panamá, Jorge Barakat Pitty, visualiza um futuro próspero e produtivo. "Elevar este consulado a categoria de marinha mercante privativa é trazer serviços de excelência para o setor marítimo asiático e será o catalizados para desenvolver o setor marítimo e portuário das duas nações, aproveitando o recente estabelecimento de relações diplomáticas, com o objetivo de vincular comercialmente com os princípios de cooperação e reciprocidade", acredita Barakat.
A presença consular, que será enfocada na indústria marítima, na avaliação do ministro, contribuirá para preservar e incrementar as relações bilaterais entre Panamá e a República Popular da China. Além disso, renovará o compromisso de fortalecer os setores marítimo, portuário e logístico nos dois países, avaliou.
Ele espera ainda que se fortaleça o enlace técnico entre o governo do Panamá e a autoridade de seguridade marítima chinesa, assegurando o cumprimento de todas as normas de segurança nos navios com bandeira panamenha. "A indústria da construção naval é muito forte atualmente na China e o país concentra sete dos maiores terminais de contêineres do mundo: Shanghai, Shenzhen, Ningbo, Hong Kong, Guangzhou, Quingdao e Tianjin. O complexo portuário de Shanghai, com cem anos de história, ostenta hoje o maior movimento de contêineres dessa relação", acrescentou.
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