sexta-feira, 18 de maio de 2018

Maersk Line avança a integração da Hamburg Süd na conexão da Ásia com a América Latina

          Um em cada três contêineres movimentados pelo grupo Maersk Line na América Latina já estão sendo transportados pela alemã Hamburg Süd, comprada no ano passado. O diretor de operações globais do conglomerado dinamarquês, Sêineroren Toft, disse que a companhia este ano lançou um novo serviço entre o continente e a Ásia que contempla rotas semanais diretas a partir da China e da Coréia do Siul, abrangendo o México, América Central e Caribe e passando pela costa oeste da América do Sul.
           "Sempre procuramos oferecer bons serviços aos países que podem ajudar a expandir o tratado de comércio global. Por muitos anos temos conectado o México com muitas parte do mundo e buscamos mais lugares e mais produtos que possam entrar e sair desse país", explicou Toft.
           O executivo comentou que o negócio de transporte de produtos depende muito de tratados de comércio firmados pelos países entre eles. Na sua opinião, o México acertou na estratégia de firmar muitos tratados bilaterais de comércio.
            Com relação à compra da Hamburg Süd, no ano passado, o executivo dinamarquês destacou que o processo em curso busca a integrar as duas companhias. "As primeiras mudanças estão sendo implementadas e estamos unindo o México com a Ásia e logo as operações estarão sendo realizadas pela mesma companhia", adiantou Toft.
           Segundo o executivo, o México cresceu muito nos últimos anos como mercado. "É lógico que há coisa que ainda tem que se resolver, porém o México tem fechado bons tratados comerciais e isso abre novos mercados e novas possibilidades para os produdorres mexicanos", avaliou. "Acredito que a América Latina toda está em um ponto em que a expectativa é mais favorável que quatro anos atrás, saindo agora de uma depresssão. Mas ainda há muito por se fazer para retomar o crescimento na região", observou.
        Entretanto, a infraestrutura segue sendo um aspecto muito importante que precisa ser melhorado, ressalvou o executivo. "Nós, da Maersk Line, temos tentado contribuir, já  investimos US$ 4 milhões de dólares no Porto de Lázaro Cárdenas, no México e em outros lugares. O fato é que a infraestrutura da região como um todo precisa melhorar, não apenas no Pacífico, como também no Caribe e no Atlântico", assinalou.
         A armadora duplicou seus serviços no México nos últimos sete anos e agora, com a compra da Hamburg Süd, espera crescer nas principais cidades do país. A transportadora dinamarquesa considera todo o continente muito relevante para os seus negócios. "Importamos e exportamos um em cada três contêineres que entram e saem da América Latina, temos investido em infraestrutura e em terminais de contêineres na região", salientou.
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