A Federação Única dos Petroleiros (FUP) anunciou hoje
(30) que, mesmo com a liminar do Tribunal Superior do Trabalho (TST)
que considerou a greve abusiva, a paralisação da categoria foi iniciada e
atinge refinarias, terminais e plataformas da Bacia de Campos. O
movimento programou atos e manifestações ao longo do dia.
Pelo balanço da FUP, os trabalhadores cruzaram os braços nas
refinarias de Manaus (Reman), Abreu e Lima (Pernambuco), Regap (Minas
Gerais), Duque de Caxias (Reduc), Paulínia (Replan), Capuava (Recap),
Araucária (Repar), Refap (RS), além da Fábrica de Lubrificantes do Ceará
(Lubnor), da Araucária Nitrogenados (Fafen-PR) e da unidade de xisto do
Paraná (SIX).
A FUP informou que não houve troca dos turnos da 0h nos terminais de
Suape (PE) e de Paranaguá (PR). Segundo a federação, na Bacia de Campo
os trabalhadores também aderiram à paralisação em diversas plataformas.
Os petroleiros afirmam que o movimento é uma reação à política de
preços dos combustíveis, de crítica à gestão na Petrobras e contra os
valores cobrados no gás de cozinha e nos combustíveis.
A paralisação dos petroleiros ocorre três dias depois de o presidente
Michel Temer e equipe negociarem um acordo com os caminhoneiros. Por
mais de uma semana, os caminhoneiros pararam o país, provocando
desabastecimento nos postos de gasolina, supermercados e prejuízos à
economia.
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