domingo, 28 de fevereiro de 2016

Países do G20 decidem adotar medidas políticas para promover confiança na economia

         Os países do G20 acertaram nesta sábado (27), em Xangai (China), usar "todos os instrumentos políticos" disponíveis, incluindo estímulos monetários e orçamentais, para promover a confiança econômica, "preservar e fortalecer a recuperação" da economia, divulgou a Bloomberg. O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa representa o Brasil no encontro.
         Segundo um comunicado divulgado pela Bloomberg News, os ministros das Finanças das grandes potências que integram o G-20, reunidos na sexta-feira e no sábado, chegaram a acordo quanto ao uso de "todas as ferramentas políticas", que incluem ainda as reformas estruturais, tanto "individual como coletivamente", de acordo com o rascunho do comunicado final dos ministros das Finanças do G-20.
         O texto destacou a necessidade dos grandes bancos centrais continuarem ou mesmo aumentarem as suas políticas "já ultra-acomodatícias".
         "As políticas monetárias apoiarão a atividade e a assegurar a estabilidade dos preços", mesmo que elas não consigam por si só conduzir "a um crescimento sustentável", refere o comunicado, cuja versão final será apresentada hoje à noite.
         A política orçamental, que significa para os Estados um aumento das despesas públicas para consolidar a atividade, deverá ser implementada de forma "flexível", diz o projeto de comunicado.
         Os ministros das Finanças do G-20 deram início ao encontro na sexta-feira, que ficou marcado pela existência de "claras diferenças" entre os Estados-Membros, após uma intervenção violenta do ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, contra as políticas de estímulo.
        Os estímulos orçamentais "perderam sua eficácia" e as políticas monetárias ultra-acomodatícias "poderão tornar-se contraproducentes", tendo em conta "os seus potenciais efeitos adversos", insistiu.
As grandes potências devem concentrar-se nas suas verdadeiras tarefas, como as reformas estruturais, afirmou Schäuble.
         Pelo contrário, vários membros do G20, com os Estados Unidos e a União Europeia (UE) na liderança, levantaram as suas vozes em defesa de uma maior flexibilização monetária

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