quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Codesp melhora a estrutura de Santos para atender a próxima safra de grãos

          A Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) investiu na melhoria da estrutura do Porto de Santos para o recebimento da safra de grãos 2015/16, cujo pico do escoamento começa agora. A capacidade de recebimento de caminhões foi ampliada de 12 mil para até 14 mil por dia, dentro do programa de agendamento de veículos voltado a evitar filas no período de escoamento da safra.
          O diretor de operações logísticas da Codesp, Cleveland Lofrano, explicou que a medida foi adotada para dar conta do maior número de caminhões com grãos da safra 2015/16 previstos para chegar ao terminal ao longo do ano. "Foi resultado de obras viárias e mudanças no sistema de recepção de veículos", esclareceu
         Segundo Lofrano, foi possível diminuir o intervalo de atendimento entre um caminhão e outro, criando assim, quase 2 mil janelas diárias a mais. “Isso significa que, em cada janela de seis horas destinada à recepção dos veículos, poderão ser recepcionados 500 caminhões a mais”, afirmou.
          A companhia docas conseguiu, ainda, reduzir a janela de atendimento aos caminhões e e.spera, esse ano, receber 800 mil veículos de grãos, ante os 660 mil recebidos no ano passado. De acordo com Lofrano, o programa de agendamento de caminhões eliminou as filas no complexo e estas se formam apenas quando ocorre algum acidente, já que neste caso os caminhões não conseguem chegar ao cais no horário agendado.
          A capacidade de armazenagem dos terminais privados destinados a grãos, hoje de aproximadamente 2 milhões de toneladas, não aumentou em relação ao ano passado, de acordo com o executivo. “Deve aumentar a partir de agora. Com as licitações realizadas no fim do ano, as empresas ganhadoras devem ampliar sua estrutura”, afirmou Lofrano.
          Atualmente, o Porto de Santos não tem instalação própria para escoamento de grãos, de acordo com o executivo, e a exportação é feita apenas nos terminais arrendados pela iniciativa privada. Lofrano afirmou também que o tempo médio de espera dos navios para atracar está “dentro de padrões razoáveis e não há nenhum gargalo ou fila de navios para exportação”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário