segunda-feira, 19 de junho de 2017

Obras de expansão do terminal do Pecém sofrem novo adiamento

         As obras da segunda expansão do Porto do Pecém não deverão ser entregues até o dia 30 deste mês, mas só no fim de 2017, diferentemente da última previsão feita pelo governo estadual. Atualmente, os serviços apresentam 85% de execução, de acordo com a Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra).
        Os trabalhos avançaram pouco em sete meses. Em novembro de 2016, 81% da ampliação havia sido concluídos. Orçado em R$ 640 milhões, o projeto inclui a pavimentação e ampliação do quebra-mar.
O projeto de expansão também contempla a construção de mais três berços de atracação de navios cargueiros ou porta-contêineres, que vão operar com carga geral e também com produtos da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). Os berços 7 e 8 estão concluídos, mas o 9, que deveria ser entregue este mês, está com 81% dos serviços executados.
         Iniciada em dezembro de 2013 e prevista para ser concluída em 2015, a expansão ainda aguarda uma nova ponte de acesso ao quebra-mar, permitindo o trânsito de caminhões para movimentação de pacas, além da instalação de transportadores de correia para viabilizar a operação nos futuros terminais de granéis.
     
        Segundo a Seinfra, a nova ponte de acesso tem 55% de avanço nos serviços. "A previsão é de que a obra completa seja entregue até o fim de 2017. Outras melhorias que podemos destacar no Porto do Pecém foram a chegada de equipamentos que incrementaram ainda mais a movimentação de cargas através do terminal portuário cearense", acrescenta a Seinfra.
         Ainda conforme a Secretaria, o Governo do Ceará investiu mais de R$ 1 bilhão em obras na ampliação e modernização do Porto do Pecém, que deverá firmar parceria com o Porto de Roterdã. "Com a entrega das obras e o pleno funcionamento da CSP, a expectativa é que o movimento de cargas no terminal aumente em até cinco vezes. Esse crescimento colocará o Pecém em posição de destaque no cenário portuário internacional, tornando-o um dos mais eficientes do mundo e gerando mais empregos e renda para o Ceará", conclui a Seinfra.

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