A
ampliação da área de cargas perigosas do Porto do Pecém acaba de ser concluída
após dois meses de obras. Aproximadamente R$ 280 mil foram investidos pelo
Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CIPP) para duplicar de 300 para 600
contêineres a capacidade do espaço destinado à armazenagem temporária de cargas
consideradas perigosas ou especiais, como produtos químicos e/ou de fácil
combustão.
A expansão da área é explicada pelo
crescimento da cabotagem no Porto do Pecém. “Nós vínhamos recebendo muitos
pedidos dos nossos clientes que, desde a greve dos caminhoneiros no ano
passado, resolveram transportar suas mercadorias por cabotagem. Nós temos uma
empresa, por exemplo, que toda semana envia daqui do Pecém aproximadamente 60
contêineres para outros portos do Brasil. Então essa ampliação vai permitir que
possamos receber ainda mais contêineres com esse tipo de carga”, diz o Diretor
Executivo de Operações do Complexo Industrial e Portuário do Pecém, Waldir
Sampaio
As cargas perigosas são conhecidas no
ambiente portuário como carga IMO, sigla em inglês que sintetiza a Organização
Marítima Internacional – órgão das Nações Unidas competente para lidar com
assuntos técnicos relativos ao transporte marítimo e aéreo. É a IMO que
institui e classifica cargas para estabelecer riscos e padrões de manipulação.
Em 2018 e 2019 foram movimentados, principalmente, três tipos de carga perigosa
no Porto do Pecém.
53% –
Líquido inflamável
24% – Sólido
Inflamável
23% – Gás
Inflamável
“Além da ampliação dessa área de
cargas perigosas, estamos concluindo outras obras que vão melhorar ainda mais
as nossas operações. A nova ponte de acesso ao Porto já está pronta. E até o
fim desse ano vamos finalizar a construção do novo portão de acesso ao terminal
e o novo berço de atracação. Todas essas obras fazem parte da segunda expansão
do Porto do Pecém, que cresce em média mais de 20% ao ano”, diz o Presidente do
Complexo Industrial e Portuário do Pecém, Danilo Serpa.
Ainda segundo Danilo Serpa, a
ampliação do pátio destinado a esse tipo de carga especial vai proporcionar
mais segurança desde o desembarque até a retirada da carga para o seu destino
final. A expansão também atende a todas as exigências de entidades de proteção
ambiental como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Renováveis (Ibama).
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