segunda-feira, 18 de abril de 2022

Porto de Imbituba alcança expansão recorde de 24% no 1º trimestre comparado com igual período do ano passado

O Porto de Imbituba, no Sul de Santa Catarina, com 1,6 milhão de toneladas movimentadas entre janeiro e março, alcançou o melhor 1º trimestre de sua história e um crescimento de 24,6% na movimentação de cargas em relação a 2021. Foram atendidos 67 navios no período, um incremento de 19,6% comparado aos atendimentos dos três primeiros meses do ano anterior.

“Nossos esforços, em conjunto com a comunidade portuária, formada pelos trabalhadores e empresas que realizam as operações, são para atender a grande demanda do mercado, que tem mantido uma alta procura por atracações em Imbituba. E, consequentemente, registrar essa curva de crescimento”, observa Fábio Riera, diretor-presidente da SCPAR Porto de Imbituba.

O contexto contribui tanto para o aumento na movimentação de cargas cativas, aquelas que já mantêm uma operação constante, a exemplo do coque, como para a atração de novos negócios, como a recente assinatura do contrato de arrendamento do Terminal de Granéis Líquidos (TGL) e do arrendamento transitório do Terminal de Granel Mineral (TGM).

“Enquanto gestão do porto, buscamos ampliar e agilizar a capacidade de atendimento, em termos de infraestrutura, sistematização de processos e a otimização do uso dos três cais, possibilitando receber até quatro navios simultaneamente”, explica Riera.

Mês a mês, o porto vem registrando importantes resultados. Realizou o melhor janeiro e fevereiro de sua história e, em março, teve praticamente o mesmo volume realizado no ano passado, com leve retração de 1,2%. Segundo o diretor de Planejamento e Operações da Autoridade Portuária, José João Tavares, o desempenho do último mês foi impactado pela presença de chuvas.

Os granéis sólidos seguem predominando a movimentação portuária em Imbituba, com 74,6% do volume operado de janeiro a março, especialmente, do tipo minerais (68% dos granéis sólidos). Dentro dos granéis minerais, estão o coque de petróleo (calcinado e não calcinado), adubos, minérios de ferro e de manganês e o sal.

A operações foram principalmente de importação (47,8% do volume), seguidas dos embarques de exportação (39,8%). A cabotagem, formada principalmente pela movimentação de contêineres, representou 12,2%. Especificamente as operações de contêineres apresentaram incremento de 33,2% número de TEUs (unidade de medida equivalente a um contêiner de 20 pés) movimentados no 1ºtrimestre, em relação a 2021.

 

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