Há dois anos, o Canal do Panamá enfrentou um dilema sem precedentes. Após meses de clima excepcionalmente seco, as chuvas na hidrovia caíram cerca de 90% abaixo da média histórica em dezembro, tornando 2019 um dos anos mais secos já registrados.
No entanto, dezembro de 2019 marcou apenas o início da estação seca da região, deixando o Canal com o grande desafio de fazer com que seu abastecimento de água dure. Proteger seus clientes e comunidade nos próximos meses exigiria encontrar soluções inovadoras para reinventar o uso da água.
Agora, dois anos depois, a estação seca continua a representar um desafio anual para a hidrovia, pois suas operações devem mudar para garantir que a água economizada durante a estação chuvosa possa ajudar clientes e panamenhos nos próximos meses.
No entanto, o Canal do Panamá está em uma situação muito diferente hoje do que estava há dois anos. Embora março seja o meio da estação seca, a hidrovia vem oferecendo aos clientes seu maior nível de calado. O Canal também pode confirmar que um calado constante será mantido até o final da estação seca de 2022, reafirmando o sucesso das medidas de economia de água introduzidas em 2020.
"A conservação dos recursos hídricos não é negociável: nosso país e nossos clientes dependem que o Canal do Panamá economize o máximo de água doce possível", disse o administrador do Canal do Panamá, Ricaurte Vásquez. "A gestão cuidadosa da água por nossa equipe é agora uma forma de entregar valor."
Nos próximos anos, espera-se que as mudanças climáticas causem mais perturbações nos recursos hídricos. Por isso, para garantir um serviço confiável, o Canal preparou procedimentos, tecnologias e investimentos de longo prazo para salvaguardar a rota nos próximos anos.
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